
IL pede "cultura de dados" no Estado para apoiar decisões



A líder da Iniciativa Liberal (IL), Mariana Leitão, criticou a ausência de uma “cultura de dados” na administração pública portuguesa, o que, segundo a própria, dificulta a tomada de decisões políticas eficazes para a população. Leitão defende que sem dados concretos não é possível desenvolver políticas públicas que resolvam os problemas reais das pessoas. Considerou ainda que esta falha não é exclusiva do atual governo, mas sim um problema transversal que afeta a capacidade de governar com base em evidências.
Para ilustrar a sua crítica, Mariana Leitão apresentou vários exemplos concretos durante as suas intervenções em Castelo Branco, Alcobaça e Caldas da Rainha.
Afirmou que o Estado não sabe o número exato de funcionários que tem, que a tutela da Educação desconhece quantos professores existem no sistema e que o seu partido nunca obteve resposta a um pedido de levantamento dos imóveis estatais.
Segundo a líder liberal, esta falta de informação básica impede a identificação clara dos problemas e, consequentemente, a aplicação de soluções adequadas.
O problema da habitação foi destacado em Caldas da Rainha, onde Leitão falou junto a edifícios devolutos e degradados pertencentes à autarquia.
Estes imóveis, localizados perto do antigo hospital termal, tinham uma promessa antiga de construção de habitação acessível que nunca foi cumprida.
A líder da IL classificou a situação como um "exemplo paradigmático", sublinhando que o Estado é o maior proprietário em Portugal, mas não consegue informar quantos imóveis devolutos possui nem onde se localizam. A IL exige que a autarquia cumpra o projeto para o qual recebeu os imóveis do Estado Central. Em suma, a Iniciativa Liberal defende ser "importantíssimo" e urgente criar um incentivo para que os governos, em conjunto com os serviços da administração pública, implementem sistemas que permitam conhecer a realidade do país.
Só com uma "cultura de dados" será possível, segundo o partido, saber quantos alunos estão sem aulas, quantos profissionais existem em cada setor ou que património está disponível, permitindo assim a criação de políticas públicas que respondam eficazmente às necessidades identificadas.
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