
Direitos e justiça: imigrantes do Algarve entre os que protestam frente ao Parlamento



Imigrantes a trabalhar no Porto, Lisboa, Odemira e Algarve vão manifestar-se no dia 17 de setembro, às 14:00, em frente à Assembleia da República. A organização está a cargo da Associação Solidariedade Imigrante e de um coletivo de imigrantes que já havia organizado um protesto em julho, no Porto. O anúncio foi feito pelo ex-deputado do Bloco de Esquerda, José Soeiro, após uma reunião no Porto para mobilizar o maior número de pessoas.
A data da manifestação foi escolhida por coincidir com o reinício dos trabalhos em plenário na Assembleia da República, cuja agenda inclui a retoma do debate sobre a lei da imigração e a lei da nacionalidade.
Estes diplomas foram devolvidos ao Parlamento após o chumbo do Tribunal Constitucional, e os manifestantes pretendem que a sua voz seja tida em conta na discussão.
As principais reivindicações dos imigrantes incluem o direito a documentos, ao reagrupamento familiar, respeito, dignidade e justiça.
Exigem também a libertação dos imigrantes detidos nos centros de instalação temporária que não cometeram qualquer crime. Está previsto que uma comitiva de oito imigrantes, em representação dos trabalhadores das quatro regiões, entregue um documento com estas exigências ao presidente da Assembleia da República.
José Soeiro, falando enquanto membro da Associação Solidariedade Imigrante, destacou a situação de 80 imigrantes detidos pela Agência para a Integração Migrações e Asilo (AIMA) apenas por terem registado passagens por outros países.
O ex-deputado acusou o Governo de utilizar verbas do PRR, que deveriam ser destinadas à habitação, para construir centros de detenção e de não cumprir a lei no que toca à regularização de imigrantes que descontam para a segurança social há vários anos.
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