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Atualidade Segunda-feira, Agosto 11

Seis feridos ligeiros em Trancoso e outras 11 pessoas assistidas

Portugal enfrenta uma vaga de incêndios florestais significativos, com destaque para os fogos em Moimenta da Beira e Ribeira de Pena, que mobilizam centenas de operacionais. Paralelamente, a investigação a um bombeiro suspeito de fogo posto em Ourém revela uma outra faceta da luta contra os incêndios.
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O incêndio mais significativo em curso localiza-se em Alvite, no concelho de Moimenta da Beira (distrito de Viseu), mobilizando perto de 400 operacionais, mais de uma centena de viaturas e até nove meios aéreos. O fogo, que lavra na Serra de Leomil, apresenta duas frentes ativas distantes, o que dificulta o combate e obriga à dispersão de meios. As chamas já consumiram uma área estimada em mais de 30 quilómetros quadrados de mato e floresta. Apesar de as autoridades terem evitado que o fogo atingisse habitações, a sua proximidade a localidades como Leomil levou à retirada de hóspedes de um alojamento local e de animais de uma quinta por precaução. A complexidade do terreno e a previsão de aumento da temperatura e do vento mantêm a situação sob alerta.

No distrito de Vila Real, o incêndio em Ribeira de Pena foi considerado dominado por volta das 10:00.

Segundo o segundo comandante sub-regional do Alto Tâmega e Barroso, Bruno Sarmento, as três frentes que estavam ativas encontram-se em fase de resolução.

No entanto, mais de 230 bombeiros, apoiados por 71 veículos e três meios aéreos, permanecem no local para trabalhos de consolidação e para vigiar pontos de acesso difícil que ainda merecem atenção. Em Ourém, no distrito de Santarém, a Polícia Judiciária (PJ) deteve um bombeiro voluntário, sem antecedentes criminais, suspeito da autoria de pelo menos quatro crimes de incêndio florestal ocorridos em junho e julho. A investigação aponta que o suspeito usava artefactos retardadores para atear os fogos em zonas de vasta mancha florestal, perto de áreas habitacionais e comerciais. A PJ acredita que a motivação do arguido estaria relacionada com os benefícios pecuniários que receberia ao ser ativado para combater os incêndios que ele próprio provocava.

O bombeiro foi libertado, ficando sujeito a apresentações bidiárias num posto policial.

Face à complexidade das condições meteorológicas previstas, o comandante nacional da ANEPC informou que o estado de prontidão será elevado para o nível máximo a partir de domingo, dia 10 de agosto, até ao dia 12, reforçando o pré-posicionamento de meios.

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