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Previsão do Tempo em Portugal e Impactos Climáticos

Portugal continental e o arquipélago da Madeira enfrentam um período de contrastes meteorológicos, com o calor intenso e o elevado risco de incêndio a darem lugar a uma mudança drástica no tempo, marcada por chuva, trovoada e uma acentuada descida das temperaturas.
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O tempo quente mantém cerca de 80 concelhos em dez distritos, incluindo Vila Real, Bragança, Castelo Branco e Faro, em perigo máximo de incêndio rural. O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu avisos amarelos para os distritos de Bragança e Vila Real, bem como para o arquipélago da Madeira, devido à persistência de temperaturas elevadas, que no continente podem atingir os 35 °C em Santarém.

Na Madeira, as temperaturas também se mantiveram altas, com registos de noites tropicais e máximas a aproximarem-se dos 34 °C.

Contudo, uma mudança radical no estado do tempo é esperada para o fim de semana de 20 e 21 de setembro. A aproximação de uma massa de ar polar marítima provocará uma descida acentuada das temperaturas, que poderá atingir os 10 °C em cidades como Braga e Viana do Castelo. A previsão inclui a ocorrência de aguaceiros e trovoada, com especial incidência na região do Minho durante a manhã de sábado. Adicionalmente, a presença de poeiras do Saara em suspensão poderá originar o fenómeno de "chuva de lama" em vários pontos do país.

Esta transição meteorológica ocorre após um dos meses de agosto mais quentes e secos das últimas décadas.

Segundo o boletim climatológico do IPMA, agosto de 2025 foi o quinto mais quente desde 1931, com uma temperatura média 1,49 °C acima do normal, e o sétimo mais seco desde 2000.

O período foi marcado por uma onda de calor prolongada, que contribuiu para o agravamento da seca meteorológica em quase todo o território continental. A previsão de continuação de tempo seco e quente para setembro e outubro levanta preocupações para o setor agrícola.

Culturas como a vinha e o olival enfrentam riscos de stresse hídrico, o que pode afetar a qualidade e o rendimento das colheitas. Para as culturas de outono-inverno, a falta de precipitação pode dificultar a sementeira e a germinação.

Em resposta, são recomendadas medidas de mitigação aos agricultores, como a gestão eficiente da rega, a proteção dos solos e a seleção de variedades mais resistentes à seca, especialmente em regiões como a Beira Baixa e o Alto Alentejo.

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