
Incêndios: Comissão Europeia anuncia proposta para prevenção



No Parlamento Europeu, em Estrasburgo, a comissária europeia para a Ajuda Humanitária e Gestão de Crises, Hadja Lahbib, afirmou que a mensagem do verão foi clara: "a Europa tem de fazer mais no que diz respeito à prevenção dos incêndios".
Lahbib anunciou um "quadro ambicioso" com "decisões robustas" para reforçar a prevenção.
Contudo, a própria comissária admitiu que este plano só deverá ser adotado na segunda metade de 2026, ou seja, após a próxima estação de incêndios. O verão de 2025 foi descrito como um "verão de recordes em incêndios florestais".
Hadja Lahbib referiu que a área ardida foi superior à da Bélgica.
Reforçando esta ideia, a ministra dinamarquesa dos Assuntos Europeus, Marie Bjerre, falando em nome da presidência do Conselho da UE, alertou que arderam mais de 500.000 hectares, "a maior superfície alguma vez registada".
Os países mais afetados foram Portugal, Espanha, Itália e Grécia.
A ministra dinamarquesa considerou que esta situação é o "novo normal" e uma consequência direta das alterações climáticas, salientando que os maiores incêndios ocorreram no verão mais quente de que há registo. Esta perspetiva é corroborada pela informação de que a Europa é o continente que mais aquece, ao dobro da média global desde a década de 1980, e que a Península Ibérica e o sudoeste de França foram particularmente afetados por ondas de calor. Apesar da devastação, a comissária Lahbib destacou que também foi "um verão de ação e solidariedade" entre os 27 estados-membros da União Europeia.
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