
Incêndios: Comissão Permanente do parlamento debate quarta-feira situação com Montenegro



A Comissão Permanente da Assembleia da República irá debater na quarta-feira a situação dos incêndios rurais em Portugal.
O debate, com a duração de cerca de uma hora, foi requerido pelos partidos Chega e PCP e aprovado por unanimidade, após o primeiro-ministro, Luís Montenegro, se ter disponibilizado para prestar esclarecimentos no parlamento sobre a gestão da crise. A iniciativa surge na sequência de críticas unânimes de todos os partidos da oposição, que acusam o Governo de não ter prevenido a situação atempadamente, de não acionar o Mecanismo Europeu de Proteção Civil quando deveria e de não decretar o estado de calamidade. Luís Montenegro foi também pessoalmente criticado por ter participado na Festa do Pontal a 14 de agosto, enquanto grassavam incêndios, o que foi visto como alheamento e falta de empatia.
Em resposta, o primeiro-ministro admitiu que poderá ter contribuído para uma perceção de pouca proximidade, embora a considere injusta, e assegurou ter cumprido todas as suas responsabilidades.
Montenegro manifestou "total confiança" no dispositivo de combate, o "maior de sempre", mas reconheceu que "nem tudo correu bem". Num Conselho de Ministros extraordinário, o Governo aprovou medidas de apoio às populações afetadas, já promulgadas pelo Presidente da República, e um plano de intervenção para as florestas até 2050. Apesar disso, Chega, Bloco de Esquerda e JPP anunciaram a intenção de propor uma comissão de inquérito parlamentar, enquanto o PS solicita uma comissão técnica independente para apurar a "falta de condução política".
Desde julho, Portugal continental tem sido severamente afetado por incêndios, sobretudo nas regiões Norte e Centro.
Os fogos causaram quatro mortos, incluindo um bombeiro, vários feridos e a destruição de habitações e explorações.
Segundo dados provisórios até 23 de agosto, arderam cerca de 250 mil hectares.
Em paralelo, aumentaram as detenções por suspeita de fogo posto, com a PJ e a GNR a deterem, em conjunto, pelo menos 95 pessoas este ano.
Existem ainda 43 presos condenados por este crime.
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