
Espanha declara zona de catástrofe áreas afetadas por fogos



O Governo de Espanha declarou oficialmente como "zonas gravemente atingidas por uma emergência de proteção civil" as áreas afetadas por 113 grandes incêndios que ocorreram no país nos últimos dois meses.
A decisão, anunciada pelo ministro da Administração Interna, Fernando Grande-Marlaska, após uma reunião do Conselho de Ministros em Madrid, abrange 118 territórios em 16 das 17 regiões autónomas espanholas, sendo o País Basco a única exceção.
Quinze destes incêndios continuam ativos.
A declaração de zona de catástrofe, que também engloba cinco outras áreas afetadas por temporais e inundações desde 23 de junho, visa facilitar a avaliação dos danos e agilizar o acesso a ajudas.
Segundo o ministro, este mecanismo permite solicitar apoios financeiros diretos, benefícios fiscais e auxílios no âmbito da segurança social.
Grande-Marlaska descreveu a situação como "uma das maiores catástrofes ambientais dos últimos anos", atribuindo a frequência e intensidade destes eventos às alterações climáticas.
Embora o ministro tenha considerado prematuro apresentar um balanço final dos prejuízos, afirmou que os "danos pessoais em infraestruturas e em bens públicos e privados" são "sem dúvida alguma, elevados". Dados provisórios do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS) indicam que os fogos deste verão, que ocorreram em três grandes vagas (junho, julho e agosto), já causaram quatro mortes e queimaram cerca de 400 mil hectares em 2025, um recorde para o país desde que há registos comparáveis (2006). Em resposta a críticas do Partido Popular sobre a gestão da crise, Fernando Grande-Marlaska rejeitou as acusações de demora na mobilização de meios. O ministro assegurou que o Governo atuou "de forma proativa", ativando meios nacionais e o mecanismo europeu de proteção civil, o que resultou no maior dispositivo de ajuda internacional recebido por Espanha desde 1975.
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