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Prevenção Reforçada: Governo Investe 52 Milhões em Equipamentos e Novas Estratégias Contra Incêndios

O Governo português anunciou um investimento de 52 milhões de euros, financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), para adquirir novos equipamentos e reforçar a prevenção de incêndios florestais em todo o país.
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O ministro da Agricultura e do Mar, José Manuel Fernandes, anunciou em Arcos de Valdevez um investimento de 52 milhões de euros para a aquisição de equipamentos destinados à prevenção de incêndios florestais. Este valor, proveniente de uma reprogramação do PRR, será utilizado na compra de motorroçadoras, tratores, bulldozers e máquinas de rasto.

A gestão e manutenção destes equipamentos ficará a cargo das Comunidades Intermunicipais (CIM), que serão também responsáveis por encontrar os manobradores necessários.

Durante a cerimónia, que decorreu no centro de meios aéreos de Arcos de Valdevez, no distrito de Viana do Castelo, foram entregues as primeiras 135 motorroçadoras a 27 equipas de Sapadores Florestais do Alto Minho. Esta é a primeira fase de um plano que prevê a distribuição de um total de 2.060 motorroçadoras a mais de 400 equipas em todo o território nacional, visando otimizar a sua capacidade operacional.

Além do reequipamento, o ministro destacou outras medidas preventivas integradas no "Pacto para a Floresta".

Entre elas, está um plano de 30 milhões de euros do Fundo Ambiental para incentivar a pastorícia extensiva, com o objetivo de reduzir o material combustível nas florestas e fixar pessoas no território. Outra aposta estratégica é o fogo controlado, cuja área de aplicação o Governo pretende mais do que duplicar, passando dos 2.500 hectares de 2025 para mais de cinco mil.

José Manuel Fernandes sublinhou que esta técnica é uma necessidade ambiental e essencial para proteger zonas vulneráveis.

Para o sucesso destas medidas, o ministro apelou a um consenso na Assembleia da República para que a legislação relativa à propriedade esteja concluída em 2026.

O Governo comprometeu-se ainda a valorizar a carreira dos sapadores florestais.

Foram regularizadas dívidas existentes e o financiamento por cada equipa de cinco elementos aumentou de 55 mil para 61 mil euros.

Adicionalmente, o tempo de formação passou a ser contabilizado a 100% como serviço público, uma medida que visa dignificar o trabalho destes profissionais.

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