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Incêndios: Pampilhosa da Serra devolve fatura da água em 19 aldeias afetadas

O município da Pampilhosa da Serra vai cobrir integralmente os custos das faturas de água, saneamento e resíduos de 19 aldeias afetadas pelos incêndios de agosto, em reconhecimento do esforço dos seus habitantes no combate ao fogo.
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A Câmara Municipal da Pampilhosa da Serra aprovou por unanimidade uma medida de apoio aos habitantes de 19 aldeias afetadas pelos incêndios que ocorreram entre 14 e 21 de agosto. A decisão prevê a devolução integral do valor da fatura correspondente a esse período, englobando os serviços de água, saneamento e resíduos sólidos urbanos.

A medida abrange localidades das freguesias de Fajão-Vidual, Unhais-o-Velho, Janeiro de Baixo e Dornelas do Zêzere.

O presidente da autarquia, Jorge Custódio, justificou a decisão como sendo de “elementar justiça” para com os munícipes que “largaram tudo para ajudar a combater o fogo e a proteger as suas casas e aldeias”.

O autarca elogiou os seus concidadãos, considerando-os “autênticas guerreiras”, e afirmou que a medida visa aliviar os custos associados a essa “atitude inexcedível”. O município reforçou que o apoio surge em reconhecimento da coragem e solidariedade demonstradas pelos populares, que utilizaram os seus próprios recursos, incluindo água da rede pública, para proteger património e auxiliar no combate às chamas.

Para beneficiarem deste apoio, os munícipes devem fazer chegar a fatura correspondente ao período em causa à Câmara Municipal ou às Juntas de Freguesia.

Após a validação dos pedidos, a autarquia assegurará a quitação das faturas diretamente junto da empresa concessionária, a APIN – Empresa Intermunicipal de Ambiente do Pinhal Interior.

O valor será suportado integralmente pelo município a título indemnizatório.

Esta iniciativa foi concertada com os municípios vizinhos de Góis e Lousã, que enfrentaram a mesma tragédia e concordaram na necessidade de aliviar o fardo financeiro sobre as populações.

O incêndio em questão deflagrou no dia 13 de agosto em Arganil e lavrou durante 11 dias, consumindo 64 mil hectares — a maior área de sempre — e alastrando-se a vários concelhos dos distritos de Coimbra, Guarda e Castelo Branco.

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