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Drones: A Nova Realidade da Guerra e da Espionagem na Europa

Os drones consolidaram-se como uma ferramenta crucial na guerra moderna, alterando as táticas no campo de batalha na Ucrânia e, simultaneamente, levantando sérias preocupações de segurança na Europa devido a suspeitas de espionagem.
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O papel dos drones na guerra moderna tornou-se cada vez mais proeminente, tanto como arma decisiva no conflito na Ucrânia como enquanto potencial ferramenta de espionagem na Europa. Na Ucrânia, a guerra entrou numa nova fase, marcada pela evolução das táticas de ambos os lados. A Ucrânia tem vindo a aumentar significativamente o alcance dos seus drones de produção interna, fabricados numa rede dispersa de oficinas.

Em resposta, as forças russas adaptaram-se, fortalecendo os seus veículos blindados para sobreviverem aos ataques.

A questão já não é se um drone de baixo custo pode destruir um tanque, mas sim quantos são necessários para o conseguir.

Paralelamente, a crescente presença de drones está a causar alarme na Europa. Na Bélgica, foram registados vários incidentes com voos de drones não identificados sobre locais sensíveis, incluindo as bases militares de Kleine-Brogel e Marche-en-Famenne, bem como o Aeroporto de Deurne, perto de Antuérpia. O ministro da Defesa belga, Theo Francken, sugeriu que estes voos podem ser tentativas de espionagem por parte da Rússia, embora tenha admitido a falta de provas concretas. O ministro mostrou-se cético quanto à possibilidade de se tratar de amadores, argumentando que a duração e a natureza dos voos indicam uma operação de mapeamento ou reconhecimento, considerando-a um assunto sério.

As autoridades belgas enfrentam dificuldades em neutralizar esta ameaça, com o ministro a admitir que as medidas de interferência existentes nas zonas militares não surtiram efeito.

Em resposta, está a ser desenvolvido um plano nacional antidrone, que aguarda aprovação governamental.

Esta iniciativa será complementada por esforços a nível europeu, que incluem a criação de uma "barreira antidrones" para detetar, rastrear e intercetar aeronaves não tripuladas.

O ministro Francken tem apelado a um maior investimento para combater estas incursões no espaço aéreo europeu.

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