
Debate na NATO sobre a resposta às violações do espaço aéreo por aeronaves russas



A recente interceção de um avião de reconhecimento russo Il-20M por caças alemães sobre o Mar Báltico, a incursão de três caças MiG-31 no espaço aéreo da Estónia durante 12 minutos e o sobrevoo de uma plataforma petrolífera polaca são os mais recentes de uma série de incidentes que têm elevado a tensão. Estes eventos seguem-se a uma incursão de cerca de 19 drones russos em território polaco e a outros incidentes na Roménia, levando a Estónia a solicitar, pela primeira vez em 34 anos, uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU e a invocar o Artigo 4.º do Tratado do Atlântico Norte para consultas entre aliados. Em resposta, intensifica-se na Alemanha um debate sobre uma resposta militar.
O deputado democrata-cristão Jürgen Hardt defende que novas violações devem ser combatidas militarmente, incluindo o abate de caças russos, para enviar um "sinal claro de paragem" a Moscovo.
Esta posição é ecoada pelo presidente checo, Petr Pavel, que considera as provocações "irresponsáveis" e admite o abate como uma reação necessária.
O ministro da Defesa da Lituânia recordou o exemplo da Turquia, que em 2015 abateu um caça russo. O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, afirmou que a Polónia está preparada para abater aeronaves russas, mas sublinhou que tal medida, que poderia levar a uma "fase mais aguda do conflito", exigiria o apoio unânime dos aliados da NATO.
Por outro lado, a Estónia apela à cautela.
Embora tenha liderado a resposta diplomática, o seu ministro da Defesa, Hanno Pevkur, pediu que os métodos de dissuasão não sejam discutidos publicamente.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Margus Tsahkna, alertou que abater aviões russos elevaria o conflito a um novo patamar, assegurando que a NATO tem a situação sob controlo. Uma análise alternativa sugere que o incidente com os drones na Polónia pode ter sido uma operação de "falsa bandeira" ucraniana para envolver a NATO no conflito, argumentando que os drones não transportavam explosivos e que Varsóvia recusou uma investigação conjunta com Moscovo.
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