
Indústria Eletrodigital Pede Reforço de Verbas para o Programa E-Lar



A Associação Portuguesa da Indústria Eletrodigital (AGEFE) considera o programa E-Lar um passo positivo, mas alerta que a sua dotação financeira é “muito reduzida” face à elevada procura.
Lançado pelo Governo para apoiar a transição energética nas habitações, o programa recebeu mais de 6 mil candidaturas logo no primeiro dia, o que, segundo o presidente da AGEFE, Nuno Lameiras, demonstra o enorme potencial para a substituição de equipamentos antigos por modelos energeticamente mais eficientes.
Perante esta adesão, a associação defende que o executivo deve reforçar os fundos previstos, que inicialmente se fixam nos 40 milhões de euros.
Apesar de ter sido ouvida na preparação do programa, a AGEFE lamenta não ter tido uma “participação mais ativa”, o que poderia ter mitigado algumas das fragilidades identificadas.
O diretor-geral, Daniel Ribeiro, revelou que a proposta inicial da associação se centrava no apoio à substituição de grandes eletrodomésticos, como frigoríficos e máquinas de lavar roupa e loiça, por serem os maiores consumidores de energia e onde os ganhos de eficiência e poupança seriam mais significativos.
No entanto, a “opção política foi outra”.
Nuno Lameiras acrescentou ainda a crítica de que alguns equipamentos abrangidos, como certas placas de fogão, não estão sujeitos a etiquetagem energética, o que dificulta a comprovação dos benefícios.
Apesar das críticas, a indústria garante estar preparada para responder à procura, afastando o risco de rutura de 'stock'.
O ponto crucial, sublinha Lameiras, é a disponibilidade do Governo para reforçar a verba e permitir que mais famílias beneficiem do apoio.
Daniel Ribeiro aconselha os consumidores a informarem-se bem antes da compra, alertando que o modelo de 'voucher' único obriga a que todos os equipamentos sejam adquiridos na mesma loja, exigindo planeamento.
O sucesso do programa, segundo a associação, depende também da adesão do retalho para garantir uma distribuição ampla e descentralizada dos apoios por todo o país.
O programa E-Lar visa apoiar a substituição de fogões, fornos e esquentadores a gás por equipamentos elétricos de classe A ou superior, com apoios que podem atingir 1.683 euros para famílias vulneráveis e 1.100 euros para os restantes agregados.
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