Crise na Potência Industrial: Setor Químico e Farmacêutico Alemão em Mínimos de 30 Anos



A federação da indústria química e farmacêutica alemã (VCI) emitiu um alerta severo sobre o estado do setor, que atingiu o seu nível de produção mais baixo em 30 anos.
De acordo com a VCI, todos os indicadores-chave, como a produção, faturação, preços e capacidades, estão em declínio, descrevendo a situação como uma "depressão outonal".
Pela primeira vez em anos, até o emprego, que se mantinha estável, começou a cair.
As causas para esta crise são múltiplas, segundo a federação.
Os altos preços da energia na Alemanha, os custos da mão de obra, os impostos elevados, a burocracia excessiva e as tarifas de importação impostas pelos EUA são apontados como os principais entraves. O diretor da VCI, Wolfgang Grosse Entrup, pintou um quadro sombrio, afirmando que "as fábricas estão a fechar, os investimentos estão a ser deslocalizados e as carteiras de pedidos estão vazias".
A situação é agravada pela perda de "confiança" do setor no Governo de Berlim, cujas cimeiras e reuniões não foram suficientes para reverter a tendência.
O próprio Chanceler Friedrich Merz reconheceu o problema da "burocracia desnecessária" que afeta o terceiro maior setor industrial do país.
Os dados concretos confirmam a gravidade da situação.
No terceiro trimestre, a produção das empresas químicas caiu 1,5% em relação ao ano anterior, regredindo para níveis de 1995, e a taxa de utilização da capacidade produtiva está em apenas 70%. Para 2025, a VCI prevê uma nova queda de 2% na produção química, que, apesar de um ligeiro aumento esperado no setor farmacêutico, resultará numa contração total da faturação do setor de cerca de 1%, para 221 mil milhões de euros.
Perante este cenário, a indústria apela a reformas urgentes e a uma "libertação industrial" para superar os desafios atuais.
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