
Projeções da População Residente em Portugal até 2100



O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou as projeções para a população residente em Portugal, que apontam para uma significativa redução e envelhecimento demográfico até 2100. De acordo com o cenário central, a população passará dos atuais 10,7 milhões para 8,3 milhões de habitantes, uma quebra de 2,4 milhões. A importância dos fluxos migratórios é evidente, pois num cenário sem migração, a perda seria de 4,7 milhões de pessoas, resultando numa população de apenas 6,0 milhões.
A diminuição não será imediata.
As estimativas indicam que a população ainda crescerá até atingir um pico de 10,9 milhões em 2029, iniciando depois um declínio contínuo. Prevê-se que o país fique abaixo dos 10 milhões de residentes em 2057 e abaixo dos 9 milhões em 2079.
Esta tendência de decréscimo não será, contudo, uniforme em todo o território.
As regiões da Grande Lisboa, Algarve e Península de Setúbal são apontadas como exceções. A partir de 2080, a Grande Lisboa deverá tornar-se a região mais populosa, ultrapassando o Norte.
A estrutura etária da população sofrerá alterações profundas.
O número de jovens até aos 15 anos diminuirá de 1,4 milhões para menos de um milhão, e a população em idade ativa (15 a 64 anos) reduzirá de 6,8 milhões para 4,2 milhões. Em contraste, o número de idosos aumentará de 2,6 para 3,1 milhões. Este envelhecimento irá agravar o índice de dependência de idosos, que mede a relação entre a população com 65 ou mais anos e a população em idade ativa. Este indicador passará de 39 idosos por cada 100 pessoas ativas, em 2024, para 73 em 2100. Por outro lado, o índice de dependência de jovens deverá manter-se relativamente estável.
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O detido tem antecedentes.

O presidente da Unidade Local de Saúde (ULS) de Coimbra, Alexandre Lourenço, defendeu hoje a descentralização e o desenvolvimento dos cuidados de proximidade, medidas que possibilitaram diminuir de 12% para 5% os utentes sem médico de família. “No contexto nacional, mas também do nosso território, continuamos a observar muitas iniquidades no acesso e dificuldades de aceder a cuidados de saúde. E é por isso que no nosso plano estratégico já temos vindo a implementar esta lógica de descentralização e desenvolvimento dos cuidados em proximidade”, disse à agência Lusa Alexandre Lourenço, à margem do programa para celebrar o Dia da ULS […] O conteúdo ULS de Coimbra defende descentralização e cuidados de proximidade aparece primeiro em Notícias do Centro.