Falha e Justificação: A Controvérsia do Helicóptero do INEM em Loulé



A necessidade de transferir um recém-nascido em estado crítico do hospital de Faro para o Hospital Dona Estefânia, em Lisboa, no passado sábado, 1 de novembro, gerou controvérsia após se verificar que o helicóptero de emergência médica do INEM, sediado em Loulé, estava inoperacional.
O bebé, que nasceu com uma hemorragia cerebral, acabou por ser transportado por via terrestre, encontrando-se internado nos cuidados intensivos.
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) reconheceu que a aeronave ficou indisponível a partir das 15h00 de sábado por "motivos de manutenção e logísticos". No entanto, o organismo sublinha que, mesmo que o helicóptero estivesse operacional, o transporte aéreo não seria possível devido às "condições meteorológicas adversas" que se faziam sentir em Lisboa e que também impediram a descolagem da aeronave da base de Évora.
O transporte foi assegurado por uma ambulância de transporte inter-hospitalar pediátrico (TIP), um veículo equipado com uma equipa composta por médico, enfermeiro e técnico de emergência, bem como todo o material necessário para a estabilização de doentes pediátricos. Segundo uma notícia, a inoperacionalidade do helicóptero deveu-se à falta de uma peça do kit de emergência médica, encomendada há meses mas que nunca chegou.
O INEM prevê que a aeronave volte a estar operacional na terça-feira.
O incidente ocorreu no mesmo dia em que o INEM anunciou que os seus quatro novos helicópteros de emergência médica, incluindo o de Loulé, tinham entrado em pleno funcionamento, 24 horas por dia, após um atraso de quatro meses. Em resposta ao caso, tanto a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) como a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) instauraram processos de avaliação e esclarecimento para analisar os factos, solicitando informações ao INEM e à Unidade Local de Saúde do Algarve.
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