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Inês Sousa Real foi reeleita porta-voz do PAN e assegurou o controlo total da direção do partido

Inês Sousa Real foi reeleita para um terceiro mandato como porta-voz do PAN, num X Congresso que ficou marcado pela ausência da lista opositora e que resultou num reforço significativo do seu poder interno.
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Inês de Sousa Real foi reeleita no sábado para um terceiro mandato como porta-voz do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), obtendo uma vitória expressiva no X Congresso da força política, realizado em Coimbra.

A sua lista, a Lista B "Em frente pelas causas", arrecadou 69 dos 72 votos dos delegados presentes, o que corresponde a 95,3% do total. Este resultado permitiu-lhe conquistar a totalidade dos 27 lugares da Comissão Política Nacional, o órgão máximo do partido entre congressos, reforçando consideravelmente a sua liderança em comparação com o congresso de 2023, no qual tinha obtido 72% dos votos e 20 mandatos.

O congresso decorreu com a ausência da lista opositora, a Lista A "Transformar para Crescer", liderada por Carolina Pia, que não marcou presença em protesto contra a organização do evento.

Esta lista obteve apenas um voto (1,38%), tendo-se registado ainda dois votos em branco.

A afluência de delegados ficou aquém do esperado, com apenas 72 a votar, apesar de o partido ter anunciado a presença de 114. Durante as intervenções, vários delegados alinharam com Sousa Real, criticando a ausência e o comportamento da oposição, que acusaram de imaturidade e falta de respeito. Além do controlo da Comissão Política Nacional, a lista de Sousa Real assegurou também os três lugares do Conselho de Jurisdição Nacional com 71 votos.

Foram ainda aprovadas por unanimidade a única proposta de alteração aos estatutos, que fixa a duração dos mandatos em três anos e responde a objeções do Tribunal Constitucional, e a única moção setorial apresentada.

No seu discurso de encerramento, Inês de Sousa Real apelou ao diálogo entre todos os partidos do "espectro democrático" para evitar recuos nos direitos humanos.

A nova direção do partido passa a ser composta exclusivamente por nomes da sua lista de confiança.

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