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Portugueses preveem gastar 150 euros na ceia de Natal mas 35% ajustam o consumo devido à inflação

Apesar da pressão económica, a mesa de Natal continua a ser uma prioridade para as famílias portuguesas, que mantêm a tradição do bacalhau e do bolo-rei, ainda que com sinais crescentes de contenção nas despesas.
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A alimentação mantém um papel central nas celebrações de Natal em Portugal, com as famílias a preverem um gasto médio de 150 euros em produtos alimentares para a época, segundo a 17.ª edição do estudo “Compras de Natal” do IPAM.

A pesquisa revela que 52% dos consumidores planeia comprar produtos típicos, demonstrando a resiliência das tradições gastronómicas.

O bacalhau e o bolo-rei continuam a ser indispensáveis na mesa da consoada para a maioria. O bacalhau é uma escolha essencial para 65% dos inquiridos, enquanto o bolo-rei é obrigatório para 62%.

Outros doces tradicionais da quadra também mantêm a sua popularidade.

O estudo aponta ainda que 8% dos consumidores planeia recorrer a refeições prontas, uma percentagem estável em relação a 2024.

Apesar da importância atribuída à ceia de Natal, o estudo identifica sinais claros de contenção.

Cerca de 35% dos portugueses afirma que irá reduzir as despesas com os alimentos tradicionais, seja ajustando as quantidades ou optando por produtos mais económicos.

Esta tendência insere-se num contexto em que o valor médio global das compras de Natal aumentou ligeiramente de 392 euros em 2024 para 398 euros, uma subida atribuída principalmente à inflação.

A necessidade de reorganizar prioridades é também visível no facto de 12% dos inquiridos não pretender comprar presentes. O contexto económico levou a alterações de hábitos de consumo para 49% dos portugueses. Destes, 41% reduziram o número de pessoas a quem oferecem presentes e 27% planeiam as compras com antecedência para aproveitar promoções.

Segundo Mafalda Ferreira, coordenadora do estudo, “os portugueses protegem a mesa de Natal com particular cuidado”, considerando-a um “núcleo identitário que resiste a cortes noutras categorias” devido à sua dimensão emocional e simbólica de união familiar.

Questionados sobre os desejos para 2026, os portugueses destacam a paz, a saúde e a estabilização económica.

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