
Inflação homóloga na OCDE em julho



A taxa de inflação homóloga na OCDE registou uma ligeira descida para 4,1% em julho, em comparação com os 4,2% de junho, mantendo a tendência de estabilidade que se verifica desde março de 2025, com valores a oscilar entre 4,0% e 4,2%. Segundo um comunicado da organização, o comportamento da inflação não foi uniforme entre os países-membros: em julho, acelerou em 10 países, diminuiu em 12 e manteve-se "estável ou amplamente estável" nos restantes 16. Portugal está entre os países onde a inflação acelerou, com o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) a subir de 2,1% em junho para 2,5% em julho.
O maior aumento, de 0,6 pontos percentuais, foi registado na Eslovénia. Em sentido contrário, as quedas mais acentuadas, superiores a 0,5 pontos percentuais, ocorreram no México, na Polónia e na Turquia.
Apesar da descida, a Turquia continuou a ser o único país da OCDE com uma inflação de dois dígitos.
No outro extremo, a Costa Rica foi o único país a registar deflação (-0,6%), pelo terceiro mês consecutivo.
A análise por componentes mostra que a inflação subjacente (que exclui alimentos e energia) e a inflação dos alimentos na OCDE se mantiveram estáveis em 4,4% e 4,5%, respetivamente. Por sua vez, a inflação da energia desacelerou de 0,9% em junho para 0,3% em julho. Na zona euro, a inflação homóloga (IHPC) manteve-se nos 2,0% em julho, com uma estimativa provisória do Eurostat a apontar para 2,1% em agosto. No que diz respeito aos grandes blocos económicos, a inflação no G7 permaneceu estável em 2,6%, enquanto no G20 se fixou nos 3,8%. No G7, a inflação subjacente continuou a ser o principal motor da inflação geral, exceto no Japão. No G20, registaram-se aumentos na Índia, Indonésia e África do Sul, e descidas na Argentina (onde se manteve acima de 35%), Brasil e Arábia Saudita, enquanto na China a inflação continuou a oscilar perto de zero.
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