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Inflação na zona euro desacelera para 2,1% em outubro, ainda acima da meta do BCE
Zona Euro: Desemprego Estável e Inflação Ligeiramente Acima da Meta do BCE
Dados recentes do Eurostat revelam um cenário de estabilidade para o desemprego na zona euro em setembro, enquanto a inflação de outubro desacelerou ligeiramente, mas permaneceu acima do objetivo do Banco Central Europeu.
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A taxa de desemprego na zona euro manteve-se estável em 6,3% em setembro de 2025, um valor idêntico ao de agosto de 2025 e ao do mesmo mês de 2024, segundo dados do Eurostat. Na União Europeia (UE), a taxa foi de 6%, também estável em relação ao mês anterior, mas superior aos 5,9% de setembro de 2024. Portugal destacou-se com uma taxa de 6%, abaixo da média da zona euro, embora representando uma subida face aos 5,9% de agosto de 2025, mas uma descida em comparação com os 6,5% de setembro de 2024. Em termos absolutos, o desemprego afetava 11,003 milhões de pessoas na zona euro e 13,246 milhões na UE, verificando-se um aumento de 65 mil e 63 mil pessoas, respetivamente, face a agosto de 2025. No que diz respeito à inflação, uma estimativa preliminar do Eurostat aponta para uma taxa anual de 2,1% na zona euro em outubro de 2025. Este valor representa uma ligeira desaceleração face aos 2,2% de setembro, mas um ligeiro avanço em comparação com os 2% de outubro de 2024, mantendo-se acima da meta de 2% do Banco Central Europeu (BCE).
A inflação subjacente, que exclui os preços mais voláteis da energia e alimentos não processados, fixou-se em 2,4%. Os serviços foram o principal motor da subida de preços (3,4%), seguidos por produtos alimentares, álcool e tabaco (2,5%).
Em Portugal, a estimativa aponta para uma inflação de 2% em outubro, acima dos 1,9% do mês anterior. Analisando outros indicadores, o desemprego jovem (menos de 25 anos) na zona euro subiu para 14,4% em setembro de 2025, situando-se em 14,8% no conjunto da UE. Relativamente à distribuição por género, a taxa de desemprego feminina na zona euro permaneceu estável em 6,5%, enquanto a masculina subiu para 6,2%.
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