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‘O Santo Millennial’: as imagens da canonização de Carlo Acutis, o 'padroeiro da internet'

O Papa Leão XIV preside este domingo à canonização de Carlo Acutis, o primeiro santo da geração ‘millennial’ conhecido como o “influencer de Deus”, e de Pier Giorgio Frassati, destacando-os como modelos de santidade para as novas gerações.
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A Praça de São Pedro será palco, este domingo, 7 de setembro de 2025, da primeira cerimónia de canonização do pontificado do Papa Leão XIV, na qual serão proclamados como santos o jovem italiano Carlo Acutis e o seu compatriota Pier Giorgio Frassati.

O evento destaca a vida de dois jovens que, em épocas distintas, viveram a sua fé no quotidiano, sendo apresentados como exemplos para a juventude. Carlo Acutis, que se tornará o primeiro santo da geração ‘millennial’, nasceu em Londres a 3 de maio de 1991 e faleceu em Monza, Itália, em 2006, aos 15 anos, vítima de uma leucemia agressiva. Conhecido como o “influencer de Deus” e o “santo de calças de ganga”, Acutis integrava a fé na sua vida moderna, utilizando os seus talentos informáticos para divulgar a fé católica e promover a oração do Rosário. A sua profunda espiritualidade era centrada na Eucaristia, que descrevia como a sua “autoestrada para o Céu”. A sua vida era também marcada pela alegria e pela ajuda a colegas e aos mais necessitados.

O caminho para a sua canonização incluiu o reconhecimento de dois milagres. O primeiro, que permitiu a sua beatificação a 10 de outubro de 2020, foi a cura de um menino em Campo Grande, Brasil, em 2013. O segundo milagre, reconhecido pelo Papa Francisco a 23 de maio de 2024, envolveu a cura de uma jovem da Costa Rica em 2022, após um grave acidente de bicicleta.

Juntamente com Acutis, será canonizado Pier Giorgio Frassati (1901-1925), cem anos após a sua morte.

Nascido numa família influente de Turim, Frassati dedicou a sua vida à fé, à Eucaristia e ao auxílio aos pobres através das Conferências Vicentinas.

Faleceu devido a uma poliomielite fulminante e foi beatificado por São João Paulo II em 1990.

O Cardeal Marcello Semeraro, prefeito do Dicastério para as Causas dos Santos, descreveu ambos como “santos da rua”, que viveram a sua santidade no mundo.

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