
Aumento da criminalidade financeira em Portugal em 2024



De acordo com o relatório anual da Procuradoria-Geral da República (PGR) relativo a 2024, os inquéritos por crimes económico-financeiros registaram uma subida de 69,9% em comparação com o ano anterior.
Este foi o segundo maior aumento na criminalidade, superado apenas pelos crimes de furto, roubo e recetação de metais não preciosos, que cresceram 77,6%. A categoria de criminalidade económico-financeira, que abrange delitos como abuso de confiança, fraude, burla qualificada e administração danosa, motivou a abertura de 14.895 inquéritos em 2024, um valor significativamente superior aos 8.782 registados em 2023.
Deste total, o Ministério Público (MP) deduziu 932 acusações e arquivou 10.089 inquéritos.
Dentro desta área, os inquéritos por branqueamento de capitais também apresentaram uma tendência de crescimento acentuado, com 2.899 novos casos em 2024, o que representa um aumento de 67,2% face aos 1.734 do ano anterior.
Relativamente a este crime, foram deduzidas 88 acusações e arquivados 329 inquéritos.
Em sentido inverso, a violência conjugal e a cibercriminalidade registaram as descidas mais acentuadas. Os inquéritos por violência conjugal diminuíram 29,7%, enquanto os de cibercriminalidade caíram 20,3%. Apesar desta redução, estas duas tipologias de crime continuam a ser as que originam o maior volume de processos: em 2024, foram abertos 33.265 inquéritos por cibercrime (com 25.430 arquivamentos) e 25.701 por violência conjugal (com 16.443 arquivamentos). O relatório da PGR indica ainda que o MP terminou o ano de 2024 com mais de 300 mil processos pendentes, um número semelhante ao do ano anterior. No entanto, verificou-se um aumento de 5,7% no número de inquéritos concluídos, que totalizaram 452.679, correspondendo a 58,3% do total de processos movimentados durante o ano.
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