
Adiamento da discussão sobre a insolvência da Trust in News



A assembleia de credores da Trust in News (TiN), detentora de títulos como a Visão e a Exame, que estava agendada para 22 de setembro no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste, foi suspensa e adiada para o dia 1 de outubro. A decisão do tribunal de adiar a sessão, onde não ocorreu qualquer votação, foi motivada pela apresentação de novas propostas que necessitam de apreciação. O objetivo inicial da assembleia era discutir e votar a liquidação do património da empresa, conforme o plano de liquidação já apresentado, ou um eventual plano de recuperação global que permitisse a continuidade da atividade. Uma das novas propostas foi apresentada por um grupo de jornalistas da revista Visão, incluindo o seu diretor. Num documento enviado ao tribunal, ao administrador de insolvência e ao presidente da assembleia de credores, estes trabalhadores propõem que a assembleia autorize o início do processo de venda em separado da marca Visão e dos seus títulos associados (Visão Júnior, Visão História, entre outros).
Os jornalistas, que se constituiriam como uma cooperativa ou sociedade por quotas, argumentam que a aquisição por parte da equipa editorial é essencial para preservar o projeto, salvaguardar postos de trabalho e garantir a valorização do ativo.
Defendem que a revista, separada do restante património, possui viabilidade económica.
A proposta estabelece um valor base de 40.000 euros para a marca, ou um montante a ser definido por um avaliador independente, com pagamento de um sinal de 20%.
Os proponentes pedem ainda para continuar a produzir a revista até à concretização da venda, sob supervisão do administrador de insolvência, utilizando as receitas geradas pela própria publicação.
A Trust in News, fundada em 2017, detém 16 órgãos de comunicação social. O processo de insolvência já tinha registado outros desenvolvimentos, como a suspensão, em 8 de agosto, da comunicação de encerramento da atividade da TiN e a admissão de um recurso interposto pelo acionista único, Luís Delgado, contra a não homologação de um plano de insolvência anterior.
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