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Portugal na Linha da Frente do Combate ao Narcotráfico: Operação 'El Dorado' Interceta 'Narcosubmarino' num Ano de Apreensões Recorde

Uma operação conjunta das autoridades portuguesas, denominada 'El Dorado', culminou na interceção de um semissubmersível com 1,7 toneladas de cocaína, num ano em que Portugal regista valores recorde de apreensões de droga.
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A Polícia Judiciária (PJ) e a Marinha Portuguesa, com o apoio da Força Aérea, intercetaram um semissubmersível, conhecido como 'narcosubmarino', que transportava 1,7 toneladas de cocaína no Oceano Atlântico.

A embarcação, tripulada por quatro indivíduos que foram detidos, tinha como destino a Península Ibérica, a partir de onde a droga seria distribuída por vários países europeus.

A operação, batizada de 'El Dorado', foi o resultado de uma complexa cooperação internacional. A ação foi coordenada a partir de informações partilhadas no Maritime Analysis and Operations Centre – Narcotics (MAOC-N), um organismo internacional sediado em Lisboa.

A investigação, conduzida pela Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes (UNCTE) da PJ, contou com a colaboração da National Crime Agency (NCA) do Reino Unido e das norte-americanas Drug Enforcement Administration (DEA) e Joint Interagency Task Force South (JIATF-South).

Esta é a segunda interceção de um 'narcosubmarino' pelas autoridades portuguesas em 2025.

Em março, na Operação Nautilus, foi apreendida uma embarcação semelhante com 6,5 toneladas de cocaína.

O uso crescente destes veículos, que navegam parcialmente submersos para evitar radares, revela a crescente sofisticação das redes de tráfico transatlântico.

As organizações criminosas utilizam também lanchas rápidas para recolher os fardos de droga em alto-mar, evitando a fiscalização nos portos.

Estes eventos inserem-se num contexto de apreensões recorde em Portugal e na Europa, descrita como uma 'maré branca'. Nos primeiros seis meses de 2025, Portugal apreendeu mais de 9,5 toneladas de cocaína, superando o valor do mesmo período de 2024. Segundo o diretor do MAOC-N, o aumento deve-se à maior produção na América Latina, ao crescimento da procura na Europa e à maior eficácia das forças de segurança.

Além da cocaína, foram também apreendidas quantidades significativas de haxixe e canábis no primeiro semestre.

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