
Surto de Intoxicação por Metanol no Brasil



O Brasil enfrenta um grave problema de saúde pública devido a um surto de intoxicação por metanol. O Ministério da Saúde identificou 195 casos de pessoas com suspeitas de envenenamento após o consumo de bebidas alcoólicas adulteradas. Deste total, foram confirmados 14 casos de intoxicação e pelo menos duas mortes, enquanto outras 11 mortes estão sob investigação. A maioria dos afetados, com 162 casos suspeitos e as duas mortes confirmadas, localiza-se no estado de São Paulo, mas há também registos em Pernambuco (11 casos) e Mato Grosso (cinco).
A investigação aponta para a falsificação de bebidas destiladas, como gin, whisky e vodka, consumidas em locais como bares.
As autoridades suspeitam que a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) esteja envolvida.
A teoria é que o metanol, importado ilegalmente pelo grupo para adulterar combustíveis, possa ter sido desviado para destilarias ilegais.
Esta situação ter-se-á intensificado após a Operação Carbono Oculto, que em agosto desmantelou um esquema de fraude no setor dos combustíveis.
As operações policiais relacionadas com estes casos já resultaram em 41 detenções.
Em resposta à crise, o Ministério da Saúde instalou uma Sala de Situação para monitorizar o surto e coordenar as ações. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou a compra de 2.500 doses de fomepizol, um antídoto específico para a intoxicação por metanol, a uma empresa japonesa, além da aquisição de mais de 12 mil ampolas de etanol para reforçar os hospitais.
Entre os casos notáveis encontra-se o do rapper Hungria, que foi internado em Brasília com sintomas suspeitos.
Os sintomas de intoxicação por metanol são graves, começando com dores abdominais e tonturas, e podendo evoluir para visão turva, convulsões, coma, cegueira irreversível e morte.
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