menulogo
Notícias Agora
notifications
Notificações
notifications
Nenhuma notificação por ler
user
Close

Brecha de Segurança em Alcoentre: Intrusão e Contrabando Exponhem Falhas Crónicas no Sistema Prisional

Uma nova intrusão no Estabelecimento Prisional de Alcoentre, que resultou na apreensão de telemóveis, droga e álcool, volta a expor as graves falhas de segurança que afetam a instituição, com o sindicato dos guardas a denunciar a falta de pessoal e a má gestão.
News ImageNews ImageNews Image

Durante a madrugada, por volta das 05:00, um intruso foi detetado dentro do perímetro da prisão de Alcoentre, no concelho da Azambuja.

Apesar de ter sido avistado pelos guardas prisionais em serviço, o indivíduo conseguiu fugir, mas não sem antes atirar um saco para o interior de uma das camaratas.

Após uma busca, as autoridades encontraram o saco, que continha uma quantidade significativa de material ilícito: 30 telemóveis novos, ainda embalados e com os respetivos carregadores, uma corda, bebidas alcoólicas e vaporizadores com a droga sintética conhecida como K4.

Este incidente não é um caso isolado.

Segundo o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP), esta é a segunda ocorrência do género em menos de dois meses e a terceira no último ano.

Há cerca de um mês e meio, um outro intruso foi capturado após ter deixado um saco com telemóveis, vaporizadores e facas, tendo sido entregue à GNR.

A estas intrusões somam-se outras falhas de segurança, como a fuga de dois reclusos a 7 de julho e o facto de o portão principal ter permanecido avariado e aberto durante três meses. O presidente do SNCGP, Frederico Morais, atribui esta vulnerabilidade a uma grave carência de guardas prisionais, que obriga à desativação de postos de vigilância. Além disso, o dirigente sindical acusa o diretor do estabelecimento de má gestão, alegando que este dá prioridade à produção e venda do vinho da quinta onde a prisão se localiza, em detrimento da segurança. Face à situação, o sindicato apela à intervenção urgente da ministra da Justiça, sublinhando que a falta de efetivo em Alcoentre resulta numa sobrecarga para os guardas, que são forçados a realizar trabalho extraordinário, por vezes não remunerado, para garantir a segurança e que se encontram perto de um ponto de rutura.

Artigos

14