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Preço do ouro renova máximos históricos e aproxima-se dos 3.570 euros por onça

O preço do ouro atinge novos máximos históricos impulsionado pela incerteza económica, enquanto a Comissão Europeia propõe um orçamento plurianual robusto e o governo português planeia uma redução no investimento em obras públicas para 2026.
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O preço do ouro, um ativo de refúgio, renovou máximos históricos, aproximando-se dos 3.570 dólares por onça. A cotação atingiu um novo recorde de 3.567,41 dólares, superando o máximo anterior de 3.500,10 dólares alcançado em abril.

A prata também registou uma valorização, atingindo os 41,46 dólares, o valor mais alto desde 2011.

Segundo analistas, a subida dos metais preciosos é impulsionada pela expectativa de um corte nas taxas de juro por parte da Reserva Federal norte-americana (Fed), que reunirá nos dias 16 e 17 de setembro, bem como pela elevada volatilidade macroeconómica e geopolítica e pela desvalorização do dólar.

No plano europeu, a Comissão Europeia apresentou uma proposta para o orçamento plurianual da União Europeia para o período 2028-2034, que ascende a quase dois biliões de euros. A proposta inclui a atribuição de 6,2 mil milhões de euros para o reforço do Mercado Único, duplicando o financiamento atual, e 800 milhões de euros para o programa de Justiça.

Este último visa apoiar a cooperação judiciária, a formação e a digitalização dos sistemas.

Adicionalmente, o programa de investigação nuclear Euratom receberá 6,7 mil milhões de euros até 2032.

A proposta será agora debatida e aprovada pelos Estados-Membros e pelo Parlamento Europeu.

Em Portugal, o governo de Luís Montenegro prevê uma redução de 2,93 mil milhões de euros no investimento em grandes obras públicas em 2026, passando de 7,39 mil milhões em 2025 para 4,46 mil milhões. Para o próximo ano, a área com maior dotação será a da mobilidade, infraestruturas e comunicações, com 1,22 mil milhões de euros.

Este valor inclui as expansões dos metros de Lisboa e do Porto e investimentos na ferrovia e rodovia.

Estão também previstos 1,197 mil milhões para a habitação e 369 milhões para a Defesa.

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