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Governo anuncia investimento de 502 milhões de euros para duplicar o IP3

O Governo português anunciou um investimento de 502 milhões de euros para a duplicação do IP3 entre Souselas e Penacova, uma obra que visa reforçar a coesão territorial e melhorar as ligações ao interior do país.
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O ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, anunciou um investimento de 502 milhões de euros para a duplicação e requalificação do IP3. A decisão, tomada em Conselho de Ministros a 17 de dezembro, foca-se no troço entre Souselas e Penacova e visa melhorar a segurança e as acessibilidades a concelhos do interior do distrito de Coimbra, como Góis, Arganil e Vila Nova de Poiares, reforçando também a ligação entre Coimbra e Viseu.

O ministro sublinhou que o projeto é uma questão de “justiça e solidariedade” para com as populações isoladas, promovendo a coesão territorial e criando oportunidades económicas locais.

A solução aprovada, que obteve o parecer favorável das Comunidades Intermunicipais (CIM) de Viseu Dão Lafões e de Coimbra, inclui a duplicação do IP3 desde o nó de Souselas (IC2) até Penacova, a construção de uma variante a esta vila e a duplicação do troço entre Lagoa Azul e Santa Comba Dão.

O projeto contempla ainda a conclusão da A13, com um novo traçado entre Ceira (Coimbra) e o IP3 em Souselas.

O Governo determinou também a realização de estudos para uma futura ligação a Góis e Arganil, que constituirá um projeto autónomo.

O troço entre Santa Comba Dão e Viseu já se encontra em obras.

O processo teve início em março de 2024, quando o Conselho de Ministros determinou a requalificação do IP3 em perfil de autoestrada. Após a apresentação de um cronograma em junho de 2025 e discussões com as CIM, foi consensualizada a solução agora aprovada. O cronograma geral prevê que os vários estudos, avaliações de impacto ambiental e empreitadas decorram entre 2025 e 2035.

Questionado sobre a introdução de portagens na futura via, Miguel Pinto Luz não excluiu essa possibilidade, afirmando que o Governo defende o princípio do “utilizador-pagador”. O ministro explicou que a Infraestruturas de Portugal (IP) irá apresentar modelos de concessão, com ou sem portagens, e que uma decisão final será tomada posteriormente pelo Governo, reforçando a oposição à eliminação de portagens e à ideia de “almoços grátis”.

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