
Execuções por terrorismo e espionagem no Irão



A justiça iraniana anunciou a execução de seis membros de um grupo condenado por realizar ataques terroristas na província do Khuzistão, a principal região petrolífera do país.
A notícia foi avançada pela Mizan, a agência de notícias oficial do poder judicial, que descreveu os executados como "terroristas separatistas", mas não revelou as suas identidades nem as circunstâncias das suas detenções e condenações.
Segundo a Mizan, os seis homens foram considerados responsáveis por uma série de ataques armados e com bombas nos últimos anos, incluindo o assassínio de quatro membros das forças de segurança em 2018 e 2019. A agência referiu ainda que os condenados confessaram ter planeado e executado atos de sabotagem, como a explosão de um posto de abastecimento na cidade de Khorramshahr.
O regime iraniano associa frequentemente os grupos que descreve como separatistas e terroristas a Israel.
No mesmo dia, foi também executado Saman Mohammadi, condenado à morte por 'Moharebeh' (guerra contra Deus).
Detido em 2013, foi acusado do assassínio de um imã em 2009, além de assaltos e raptos, e de pertencer a "grupos terroristas e 'takfiri'", termo que no Irão se refere a fundamentalistas sunitas radicais.
Estas execuções ocorrem num contexto de repressão crescente. A organização não-governamental Iran Human Rights (IHR), sediada na Noruega, denunciou uma "campanha de massacres" nas prisões iranianas, estimando em pelo menos mil o número de execuções desde o início do ano. Segundo a IHR, metade das execuções está relacionada com tráfico de droga. Organizações como a Amnistia Internacional colocam o Irão como o segundo país com mais execuções no mundo, apenas atrás da China.
O aumento do recurso à pena capital é associado por várias organizações de direitos humanos aos protestos de 2022-2023 e à recente guerra com Israel, tendo as autoridades aprovado recentemente um projeto de lei que agrava as penas por espionagem a favor de Israel e de outros países considerados hostis.
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