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Tensão entre Irão e Israel sobre o programa de mísseis

O Irão refutou as acusações do primeiro-ministro israelita sobre o desenvolvimento de mísseis capazes de atingir os EUA, classificando-as como uma "ameaça imaginária" no meio de uma crescente tensão militar.
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O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que considera o Irão uma ameaça existencial, afirmou que Teerão está a desenvolver mísseis balísticos intercontinentais com um alcance de 8.000 quilómetros. Numa entrevista, Netanyahu alertou que um alcance adicional de 3.000 quilómetros colocaria cidades americanas como Nova Iorque, Washington, Boston e Miami sob ameaça nuclear iraniana. Em resposta, o chefe da diplomacia iraniana, Abbas Araghchi, condenou as declarações, acusando Israel de tentar transformar as capacidades de defesa do Irão numa "ameaça imaginária". O Irão possui um arsenal de mísseis desenvolvidos localmente, incluindo o Shahab-3, com um alcance de 2.000 quilómetros, capaz de atingir o território israelita. Esta troca de acusações surge após um conflito militar de 12 dias em junho, iniciado por ataques israelitas a instalações militares e nucleares iranianas.

O Irão retaliou com mísseis e drones contra Israel e uma base americana no Qatar.

Desde o cessar-fogo de 24 de junho, as autoridades iranianas receiam uma nova confrontação, afirmando estar prontas, embora não procurem ativamente a guerra.

A comunidade internacional, nomeadamente os países ocidentais e Israel, acusam o Irão de procurar desenvolver armas atómicas e criticam o seu programa balístico pela capacidade de transportar ogivas nucleares. O Irão nega estas acusações, sustentando que o seu programa nuclear tem fins exclusivamente civis, destinados à produção de energia e à investigação médica.

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