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Irmão de Marcelo Rebelo de Sousa e ex-deputado do PSD foram vítimas da burla olá pai olá mãe

O esquema de burla conhecido como "olá pai, olá mãe" fez vítimas conhecidas do público, incluindo o irmão do Presidente da República e um ex-deputado do PSD, que perderam milhares de euros através de mensagens no WhatsApp.
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O irmão do Presidente da República, o advogado Pedro Rebelo de Sousa, e o ex-deputado do PSD Eduardo Oliveira e Sousa estão entre as vítimas de uma rede de burla através da aplicação WhatsApp, conhecida como "olá pai, olá mãe".

Os casos, que remontam a 2022, resultaram em perdas financeiras significativas para ambos, numa altura em que este tipo de fraude era ainda pouco conhecido em Portugal.

Pedro Rebelo de Sousa perdeu 987 euros após receber uma mensagem de alguém que se fez passar pela sua filha. O burlão alegou ter um novo número de telemóvel e necessitar de ajuda urgente para um pagamento.

Convencido da veracidade do pedido, o irmão do Presidente da República realizou a transferência.

A tentativa de fraude só foi descoberta no dia seguinte, quando o mesmo contacto voltou a pedir dinheiro, desta vez 1.400 euros, o que levantou suspeitas.

Após contactar a filha pelo número habitual e confirmar que se tratava de um engano, denunciou o caso às autoridades.

Dois dias antes, Eduardo Oliveira e Sousa, à data presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), foi alvo do mesmo esquema.

O burlão, fazendo-se passar pela sua filha, solicitou duas transferências bancárias, que totalizaram 3.621 euros.

A vítima efetuou os pagamentos por confiar na história que lhe foi contada, sem suspeitar da fraude.

A investigação da Polícia Judiciária não conseguiu identificar os autores das mensagens, que utilizavam cartões telefónicos descartáveis, mas conseguiu seguir o rasto do dinheiro.

Os valores transferidos por oito vítimas, num total superior a 20 mil euros, foram movimentados através de várias contas bancárias.

O Ministério Público de Lisboa acusou este mês 17 arguidos pelo crime de recetação. As autoridades alertam que esta burla explora a urgência emocional e recomendam que se confirme sempre a identidade do familiar através de um contacto habitual antes de realizar qualquer transferência.

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