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Israel bombardeia Departamento de Propaganda houthi no Iémen

As tensões entre Israel e os rebeldes Houthis do Iémen intensificaram-se com ataques aéreos israelitas em território iemenita, que resultaram em dezenas de mortos e feridos, e com o lançamento de mísseis pelos Houthis em direção a Israel.
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Israel confirmou ter realizado ataques aéreos contra "alvos militares" dos Houthis na capital do Iémen, Sana, e na província de Jawf, um dia após as suas forças terem intercetado um míssil lançado a partir do país árabe. Entre os alvos atingidos encontravam-se campos militares, o quartel-general das relações públicas militares dos Houthis (também conhecido como Orientação Moral), um depósito de combustível e o ministério da defesa do regime.

Segundo o porta-voz do Ministério da Saúde houthi, Anees Alasbahi, os bombardeamentos causaram 35 mortos e 131 feridos, embora balanços iniciais da televisão houthi Al-Massirah apontassem para nove mortos.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou: "Continuaremos a atacar.

Quem nos atacar, será atingido".

Em resposta aos ataques, e como parte das suas ações contínuas, os Houthis, apoiados pelo Irão, lançam regularmente mísseis e drones contra Israel, tendo o exército israelita anunciado a interceção de mais um projétil.

O presidente apoiado pelos Houthis, Mahdi al-Mashat, prometeu continuar os ataques e avisou os israelitas para "ficarem alarmados, uma vez que a resposta irá chegar sem falta".

O porta-voz militar houthi, Yahya Saree, referiu que as defesas aéreas rebeldes enfrentaram a aviação israelita.

Esta escalada insere-se no contexto da guerra em Gaza, iniciada a 7 de outubro de 2023.

Os Houthis, que integram o "eixo de resistência" liderado pelo Irão, intensificaram as suas ações em solidariedade com os palestinianos, atacando não só Israel, mas também navios mercantes ligados a interesses israelitas.

Israel já tinha realizado operações significativas no Iémen, incluindo um ataque em agosto que resultou na morte do primeiro-ministro houthi e de 11 outros responsáveis.

As retaliações israelitas têm visado infraestruturas como portos, centrais elétricas e o aeroporto internacional de Sana.

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