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Troca de Corpos em Gaza: Um Passo Frágil num Cessar-Fogo Sob Tensão

A devolução dos restos mortais de dois reféns israelitas pelo Hamas marca um momento delicado no frágil cessar-fogo em Gaza, um acordo ensombrado por violações mútuas, ataques aéreos e uma crise humanitária persistente.
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O Hamas entregou os corpos de dois reféns, Sahar Baruch, de 25 anos, e Amiram Cooper, de 85, capturados durante o ataque de 7 de outubro de 2023. A identidade foi confirmada pelo Centro Nacional de Medicina Legal de Israel. As circunstâncias das suas mortes são incertas: Cooper terá morrido em cativeiro, possivelmente devido ao colapso de um túnel bombardeado ou assassinado pelos seus captores, enquanto Baruch morreu durante uma operação de resgate israelita falhada em dezembro de 2023. Com esta devolução, ainda permanecem 11 corpos de reféns em território palestiniano.

Israel sublinha que o Hamas tem a obrigação de repatriar todos os mortos no âmbito do cessar-fogo. A tensão aumentou quando o Hamas devolveu um corpo que Israel já tinha recuperado em 2023, um incidente que, juntamente com a morte de um soldado, serviu de justificação para Israel bombardear Gaza. Apesar de um cessar-fogo ter entrado em vigor a 10 de outubro, mediado pelos Estados Unidos, a situação permanece volátil, com violações de ambas as partes. Recentemente, Israel realizou bombardeamentos em Gaza que resultaram na morte de 110 pessoas, mais de metade das quais mulheres e crianças, em ataques condenados pela ONU. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu reafirmou que Israel continua empenhado no cessar-fogo, mas prometeu não descansar enquanto o Hamas não for desarmado e a Faixa de Gaza desmilitarizada.

Este objetivo foi reiterado numa reunião com altos funcionários norte-americanos, incluindo o almirante Brad Cooper do CENTCOM, para supervisionar o acordo e coordenar os esforços.

A crise humanitária em Gaza continua a ser uma grande preocupação.

Segundo a ONU, mais de 24 mil toneladas de ajuda entraram no enclave desde o início do cessar-fogo, um aumento significativo, mas que representa "uma gota de água no oceano". As equipas humanitárias enfrentam falta de financiamento — apenas um terço do apelo de 4 mil milhões de dólares para 2025 foi financiado — e dificuldades de coordenação com Israel para permitir a participação de ONGs na distribuição. Para facilitar o acesso humanitário, o Reino Unido anunciou um financiamento de 4,5 milhões para o Serviço das Nações Unidas de Ação contra as Minas (UNMAS), destinado a remover minas e munições não deflagradas, que se estima serem entre 5% a 10% do total disparado sobre o território.

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