
Deportação de Greta Thunberg e ativistas da flotilha por Israel



A ativista sueca Greta Thunberg foi detida e posteriormente deportada por Israel, juntamente com dezenas de outros participantes da flotilha humanitária Global Sumud.
A missão, que tentava levar ajuda humanitária a Gaza, foi intercetada em águas internacionais pelas autoridades israelitas, resultando na detenção de aproximadamente 450 ativistas de diversas nacionalidades. Na segunda-feira, o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel confirmou a expulsão de 171 ativistas, incluindo Thunberg, para a Grécia e a Eslováquia, descrevendo-os como "provocadores". Estas deportações somaram-se a outras 170 ocorridas durante o fim de semana, elevando o total de expulsos para mais de 340.
Entre os detidos encontravam-se cidadãos de países como Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e Portugal, cujos quatro ativistas já regressaram ao país.
O ministério israelita divulgou fotografias de Thunberg no aeroporto vestindo um fato de treino cinzento, usado nas prisões do país.
Após a libertação, surgiram múltiplas denúncias de maus-tratos.
Vários ativistas, ao chegarem a Atenas, testemunharam sobre a violência sofrida.
Especificamente sobre Greta Thunberg, outros ativistas relataram que esta foi submetida a atos humilhantes, como ser forçada a beijar a bandeira de Israel e a permanecer numa cela infestada por percevejos.
Israel negou oficialmente as acusações, garantindo que "todos os direitos legais dos participantes foram e continuarão a ser plenamente respeitados".
À sua chegada à Grécia, Greta Thunberg criticou duramente a comunidade internacional, afirmando que "há um genocídio a acontecer à frente dos nossos olhos".
A ativista acusou os governos de "cumplicidade" e "traição" pela sua inação perante a crise em Gaza.
A sua detenção e as alegações de maus-tratos geraram reações internacionais, incluindo de celebridades e da Federação Internacional dos Direitos Humanos.
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