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Troca de Corpos e Crise Humanitária Marcam Trégua em Gaza

Israel entregou mais 15 corpos de palestinianos às autoridades de Gaza, elevando o total para 330, no âmbito de um acordo de cessar-fogo que vigora enquanto o enclave enfrenta uma grave crise humanitária, agora agravada por inundações.
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Israel entregou mais 15 corpos de palestinianos às autoridades de Gaza, elevando o total para 330, no âmbito de um acordo de cessar-fogo que vigora enquanto o enclave enfrenta uma grave crise humanitária, agora agravada por inundações. Esta recente entrega de 15 corpos, mediada pelo Comité Internacional da Cruz Vermelha, faz parte de uma troca que incluiu a devolução dos restos mortais de um refém israelita. Os corpos chegam geralmente ao Hospital Nasser, em Khan Yunis, mas o processo de identificação é dificultado pela falta de equipamento de autópsia.

Das 330 vítimas mortais recebidas até agora, apenas 97 foram identificadas.

O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, relata que muitos corpos chegam mutilados, com sinais de abuso físico ou tortura, e alguns foram encontrados algemados e vendados. A troca de corpos e prisioneiros está enquadrada no acordo de cessar-fogo em vigor desde 10 de outubro.

Ao abrigo deste acordo, o Hamas já entregou 20 reféns vivos e 25 mortos, enquanto Israel libertou quase dois mil prisioneiros palestinianos.

O acordo prevê também a retirada parcial das forças israelitas e o acesso de ajuda humanitária ao território.

As fases seguintes, que incluem a continuação da retirada israelita e o desarmamento do Hamas, ainda não foram acordadas.

Paralelamente, a situação humanitária em Gaza agrava-se, com as recentes chuvas torrenciais a causar inundações e a aumentar o risco de colapso das habitações danificadas.

O Hamas apelou à comunidade internacional por mais ajuda, sublinhando a necessidade de cerca de 450 mil tendas para abrigar os deslocados. O grupo acusa Israel de continuar a impor severas restrições à entrada de ajuda, contrariando o estipulado no acordo de trégua. A ONU já declarou oficialmente o estado de fome na Cidade de Gaza e uma comissão especial acusou Israel de genocídio e de usar a fome como arma de guerra. A guerra foi desencadeada pelo ataque do Hamas a 7 de outubro de 2023, que resultou na morte de cerca de 1.200 pessoas em Israel e na captura de 251 reféns. A subsequente operação militar israelita na Faixa de Gaza provocou mais de 69 mil mortos, segundo as autoridades locais.

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