
Cessar-fogo em Gaza sob Tensão



Um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, impulsionado pelo Presidente dos EUA, Donald Trump, e mediado por Egito, Qatar e Turquia, enfrenta sérios desafios na sua implementação. A primeira fase do acordo previa a troca de 20 reféns israelitas vivos e os corpos de 28 mortos por 1.968 prisioneiros palestinianos e 360 corpos de palestinianos detidos por Israel, além da entrada de ajuda humanitária e uma retirada parcial das forças israelitas. A principal fonte de tensão reside no atraso da devolução por parte do Hamas dos corpos de 19 reféns.
O grupo islamita alega que a localização e recuperação destes corpos exigem "operações e equipamento especial", uma vez que muitos poderão estar sob escombros.
Em contrapartida, Israel, incluindo o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o ministro da Defesa Israel Katz, considera a situação uma violação do acordo e ameaça retomar a ofensiva militar.
As famílias dos reféns também pressionam o governo israelita para suspender o acordo até que todos os corpos sejam devolvidos. A Casa Branca, no entanto, diverge da posição israelita, afirmando não considerar o atraso uma violação e oferecendo apoio logístico para localizar os corpos.
No terreno, a situação humanitária permanece crítica, com a passagem de Rafah ainda a operar com restrições à entrada de ajuda. Simultaneamente, o Hamas tem procurado reafirmar o seu domínio em Gaza, havendo relatos de execuções públicas de alegados colaboradores de Israel e confrontos com clãs rivais. Surgiram também graves acusações de ambos os lados: o Hamas e o Ministério da Saúde de Gaza denunciaram que corpos de palestinianos devolvidos por Israel apresentavam "marcas de tortura", enquanto prisioneiros palestinianos libertados relataram abusos e espancamentos em prisões israelitas. Enquanto a primeira fase do acordo se revela frágil, já se discute a segunda, que abordará a reconstrução de Gaza e o desarmamento do Hamas.
O Reino Unido propôs um modelo inspirado no processo de paz da Irlanda do Norte para a desmilitarização do grupo, com figuras como o antigo primeiro-ministro Tony Blair a serem consideradas para liderar um eventual executivo provisório.
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