Israel lança uma série de ataques aéreos contra a capital do Iémen



As forças israelitas bombardearam a capital do Iémen, Sana, no domingo, visando locais controlados pelos rebeldes Huthis.
Segundo o Ministério da Saúde dirigido pelos Huthis, os ataques resultaram em pelo menos seis mortos e 86 feridos, dos quais 21 se encontram em estado grave.
O exército israelita confirmou ter atacado "um local militar situado no palácio presidencial, as centrais elétricas de Assar e Hezyaz, bem como um local de armazenamento de combustível", todos alegadamente utilizados para atividades militares. O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, juntamente com o ministro da Defesa, Israel Katz, e o chefe do Estado-Maior, Herzi Halevi, acompanhou a operação a partir de um centro de comando.
A ofensiva israelita foi uma resposta direta a recentes ataques dos Huthis contra Israel.
Na sexta-feira anterior, os rebeldes dispararam um míssil que, segundo as autoridades israelitas, se terá desintegrado em voo. Fontes de jornais israelitas noticiaram que este míssil estava, pela primeira vez, equipado com uma ogiva de fragmentação, um tipo de munição proibida pelo direito internacional, e que as defesas aéreas de Israel não conseguiram intercetar toda a carga. Os Huthis afirmam que os seus ataques a território israelita e a navios no Mar Vermelho são um ato de solidariedade para com os palestinianos na Faixa de Gaza. Após os bombardeamentos em Sana, Benjamin Netanyahu advertiu que "o regime terrorista Huthi pagará um preço muito alto" e que "quem nos ataca, nós atacamos". Em resposta, o gabinete político dos Huthis declarou que não se deixará intimidar e que continuará a "escalada até que a agressão cesse e o bloqueio [israelita] contra Gaza seja levantado". O Irão, que apoia os Huthis, condenou "de forma veemente" os ataques israelitas. Os Huthis, que controlam vastas áreas do Iémen, fazem parte de uma aliança contra Israel apoiada pelo Irão, que inclui também o Hezbollah e o Hamas. O conflito no Iémen, que dura desde 2014, já causou centenas de milhares de mortes e uma grave crise humanitária. Estes eventos ocorrem no contexto da guerra em Gaza, iniciada após o ataque do Hamas a 7 de outubro de 2023, que, segundo dados citados, resultou em 1.219 mortos em Israel e mais de 62.000 mortos no enclave palestiniano.
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