Netanyahu Impõe Linhas Vermelhas para a Força Internacional em Gaza



No âmbito do acordo de cessar-fogo baseado num plano do Presidente dos EUA, Donald Trump, está prevista a criação de uma força internacional de estabilização para a Faixa de Gaza, composta maioritariamente por tropas de países árabes e muçulmanos, que seria destacada à medida que o exército israelita se retirasse. Contudo, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que o seu país tem poder de veto sobre os membros desta força, afirmando que Israel decidirá quais os países que são "inaceitáveis". Netanyahu opôs-se especificamente à participação da Turquia, devido aos seus laços com o Hamas, e insistiu que, como "Estado independente", a política de segurança de Israel "está nas suas mãos". A posição israelita foi apoiada pelo secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, que afirmou que os membros da força devem ser países "com os quais Israel se sinta confortável". A primeira fase do acordo de cessar-fogo, que entrou em vigor a 10 de outubro, inclui a libertação de todos os reféns, a retirada parcial das tropas israelitas e a distribuição de ajuda humanitária. O Hamas libertou os 20 reféns vivos a 13 de outubro, mas devolveu apenas 15 dos 28 corpos, alegando dificuldades na sua localização.
Para auxiliar na busca, uma equipa técnica egípcia foi autorizada a entrar em Gaza. O negociador do Hamas, Khalil al-Hayya, afirmou que serão disponibilizadas novas áreas para a busca, de modo a não dar a Israel "uma desculpa para retomar a guerra". As fases seguintes do plano de Trump preveem a continuação da retirada israelita, a reconstrução do território e o desarmamento do Hamas.
Este último ponto continua a ser um obstáculo, uma vez que o Hamas, no poder em Gaza desde 2007, recusa considerar o desarmamento.
Por outro lado, o vice-presidente dos EUA, J.D.
Vance, referiu que a força internacional deve estar na linha da frente para garantir o desarmamento.
A porta-voz de Netanyahu, Shosh Bedrosian, reiterou que "Gaza será desmilitarizada" e que Israel "exercerá um controlo total sobre a segurança de Gaza". O cessar-fogo visa terminar uma guerra de dois anos, iniciada com os ataques de 7 de outubro de 2023, que causaram cerca de 1.200 mortos em Israel, enquanto a retaliação israelita já provocou mais de 68.000 mortos em Gaza.
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