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Cessar-fogo em Gaza Ameaçado por Escalada de Violência e Impasses Diplomáticos

O frágil cessar-fogo em Gaza, em vigor desde 10 de outubro, foi severamente abalado por uma vaga de bombardeamentos israelitas que resultaram em mais de uma centena de mortos palestinianos, incluindo dezenas de crianças, no meio de acusações mútuas de violações do acordo.
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Israel lançou uma série de ataques aéreos na Faixa de Gaza, que resultaram na morte de mais de 100 pessoas, incluindo pelo menos 46 crianças, segundo as autoridades locais.

A ação militar foi uma retaliação a alegadas violações do cessar-fogo por parte do Hamas.

As autoridades israelitas citaram dois incidentes: o abate de um soldado israelita em Rafah, alegação que o Hamas rejeita, e a entrega dos restos mortais de um refém que, após análise forense, se verificou pertencerem a uma pessoa já recuperada e sepultada há quase dois anos.

Em resposta, o exército israelita atacou dezenas de alvos, afirmando ter atingido vários comandantes do Hamas e da Jihad Islâmica.

A comunidade internacional reagiu com preocupação.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, e o alto-comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Turk, condenaram as mortes de civis, apelando ao respeito pelo direito internacional.

A União Europeia também instou todas as partes a cessarem ações que comprometam a trégua.

Em paralelo, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, reuniu-se com altos funcionários norte-americanos para reiterar os objetivos de desarmar o Hamas e desmilitarizar Gaza, mantendo a segurança de Israel. O Hamas acusou Israel de sabotar o acordo com a "cumplicidade" dos EUA. Apesar de ter anunciado o restabelecimento do cessar-fogo, Israel realizou um novo ataque a um alegado depósito de armas pouco depois. O acordo, mediado por EUA, Egito, Qatar e Turquia, previa a libertação de reféns e prisioneiros, bem como a entrada de ajuda humanitária. Contudo, uma fonte da defesa turca afirmou que Israel está a permitir a entrada de ajuda apenas parcialmente e impede uma equipa de resgate turca de entrar em Gaza para procurar corpos. A Turquia, que se diz pronta para participar numa força internacional, enfrenta a oposição de Netanyahu, que reivindica o direito de vetar os membros dessa força.

O futuro da governação de Gaza permanece incerto. O primeiro-ministro da Autoridade Palestiniana, Mohamed Mustafá, alertou para o risco de o enclave mergulhar no caos e insistiu na necessidade de a sua administração assumir o controlo do território, conforme previsto no acordo. A guerra, iniciada após os ataques do Hamas a 7 de outubro de 2023, já causou mais de 68 mil mortos em Gaza, segundo as autoridades locais.

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