
Plano de Paz de Trump para Gaza e as Reações Internacionais



O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em conjunto com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, anunciou um plano de 20 ou 21 pontos destinado a terminar a guerra na Faixa de Gaza, iniciada após o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023.
O plano, que segundo Trump representa um "dia histórico", foi apresentado após consultas com parceiros árabes, muçulmanos e europeus, e visa estabelecer uma "paz justa e duradoura" para os povos israelita e palestiniano.
Entre as principais medidas do acordo contam-se o fim imediato das hostilidades, a retirada gradual das forças israelitas de Gaza e a libertação de todos os reféns num prazo de 48 a 72 horas.
Em contrapartida, Israel libertaria prisioneiros palestinianos.
O plano prevê ainda o desarmamento do Hamas, a criação de um governo de transição em Gaza composto por tecnocratas palestinianos e supervisionado por um comité internacional presidido por Donald Trump, que incluiria o antigo primeiro-ministro britânico Tony Blair.
A longo prazo, o plano aponta para uma solução de dois Estados, mas condiciona-a a uma reforma "radical" da Autoridade Palestiniana. Benjamin Netanyahu manifestou o seu apoio ao plano, afirmando que este concretiza os objetivos de Israel, como o desmantelamento das capacidades militares do Hamas e a garantia de que Gaza não voltará a ser uma ameaça. No entanto, avisou que se o Hamas rejeitar a proposta, Israel "levará a tarefa até ao fim".
O Hamas, por sua vez, recebeu o plano através de mediadores do Qatar e do Egito e declarou que o irá "examinar de boa-fé". O Fórum das Famílias de Reféns israelitas saudou a iniciativa e apelou à comunidade internacional para que exerça "pressão máxima" sobre o Hamas para que aceite o acordo.
A proposta norte-americana recebeu um vasto apoio internacional.
Em Portugal, tanto o primeiro-ministro, Luís Montenegro, como o presidente do Conselho Europeu, António Costa, saudaram a iniciativa.
Montenegro considerou-a um possível "ponto de partida para uma paz justa", enquanto Costa instou todas as partes a aproveitarem esta "oportunidade genuína".
Outros líderes, como o Presidente francês Emmanuel Macron, e países como o Egito, Jordânia, Arábia Saudita e Qatar, também elogiaram os esforços dos EUA.
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