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Itália pede a Israel que respeite ativistas da flotilha de ajuda a Gaza

O governo italiano está a acompanhar de perto a flotilha de ajuda humanitária 'Global Sumud' a caminho de Gaza, pedindo a Israel que respeite os ativistas e garantindo apoio diplomático aos seus 58 cidadãos a bordo.
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O governo italiano, através do Ministro dos Negócios Estrangeiros, Antonio Tajani, e da primeira-ministra, Giorgia Meloni, está a monitorizar a situação da flotilha de ajuda humanitária 'Global Sumud', que se dirige para a Faixa de Gaza.

As autoridades italianas prometeram prestar ajuda diplomática aos 58 cidadãos italianos que participam na missão, que visa entregar mantimentos à população do enclave palestiniano.

Numa declaração no Senado, Antonio Tajani afirmou que a unidade de crise do Ministério dos Negócios Estrangeiros mantém contacto constante com um representante da flotilha.

Simultaneamente, a embaixada de Itália em Telavive tem estado em conversações com o governo israelita.

Tajani sublinhou que a Itália está na "linha da frente" no que diz respeito à entrega de ajuda humanitária a Gaza e que disponibilizou "canais institucionais" aos organizadores da flotilha para facilitar a entrega dos mantimentos.

A primeira-ministra Giorgia Meloni também garantiu a proteção dos ativistas, entre os quais se encontram três portugueses — a líder do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, a atriz Sofia Aparício e o ativista Miguel Duarte.

No entanto, incentivou-os a procurar "canais de entrega alternativos e mais eficazes", referindo a limitada capacidade de carga dos navios e os riscos inerentes a uma viagem para uma "zona de crise", o que os torna "um fardo" para as autoridades encarregadas da sua segurança.

A comitiva italiana da flotilha partiu da Sicília para se juntar às restantes delegações na Tunísia.

A partida, inicialmente agendada para 4 de setembro, sofreu dois adiamentos devido a atrasos de outros navios provenientes de Barcelona.

Durante a sua estadia na Tunísia, os membros da flotilha relataram um ataque, alegadamente perpetrado por um drone, que terá provocado um incêndio num navio de bandeira portuguesa.

Esta missão, descrita como "a maior missão humanitária da história", ocorre no contexto da ofensiva israelita em Gaza, que já causou mais de 64.600 mortos, segundo os artigos.

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