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Clima: Japão, Coreia do Sul e Reino Unido registam temperaturas recorde no verão

O verão de 2025 foi marcado por temperaturas e secas recorde em vários países da Europa e da Ásia, um sintoma de uma rutura climática global que se manifesta de forma cada vez mais intensa.
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O Japão, a Coreia do Sul e o Reino Unido registaram as temperaturas de verão mais altas de sempre, de acordo com os seus respetivos registos históricos. No Japão, a temperatura média entre junho e agosto foi 2,36°C superior ao valor médio, tornando-o no verão mais quente desde o início dos registos em 1898 e o terceiro ano consecutivo com recordes de temperatura. Na Coreia do Sul, a temperatura média atingiu os 25,7°C, a mais elevada desde 1973, superando o recorde estabelecido no ano anterior.

O Reino Unido também viveu o seu verão mais quente desde 1884, com uma média de 16,10°C, registando quatro vagas de calor.

Para além do calor extremo, a seca foi outra consequência severa.

A Bélgica registou a sua primavera e verão mais secos desde 1921.

Em Portugal, na região do Minho, o mês de agosto foi 22% mais seco que o normal, culminando num período de três meses secos consecutivos. No Reino Unido, foi declarado estado de seca em cinco regiões inglesas, após a primavera mais seca em mais de 100 anos.

Estas condições climáticas extremas tiveram impactos significativos.

No Japão, mais de 84.500 pessoas foram hospitalizadas devido ao calor. No Reino Unido, um terço da população teve dificuldades em arrefecer as suas casas e registaram-se mais de 850 incêndios em Inglaterra e no País de Gales. A seca na Coreia do Sul levou à declaração de estado de catástrofe natural na cidade de Gangneung, com restrições no uso de água.

Na Escócia, os níveis críticos dos rios afetaram agricultores e destilarias.

Em Portugal, o tempo quente e seco contribuiu para grandes incêndios rurais.

Segundo os cientistas, a crescente intensidade e frequência das vagas de calor devem-se à rutura climática causada pelo homem.

A agência dos EUA para a Atmosfera e os Oceanos indica que o aquecimento tem sido particularmente rápido na Europa e na Ásia desde a década de 1990.

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