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Política Domingo, Agosto 17

João Almeida reage à morte de Teresa Caeiro

A antiga deputada e vice-presidente da Assembleia da República, Teresa Caeiro, morreu aos 56 anos, gerando uma onda de pesar na política portuguesa e o reconhecimento do seu percurso cívico.
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A antiga deputada do CDS-PP e vice-presidente da Assembleia da República, Teresa Caeiro, morreu na quinta-feira aos 56 anos.

A notícia, avançada pelo jornal Expresso e confirmada por fontes do partido, refere que a ex-deputada foi encontrada sem vida em sua casa pelo seu filho, que tem 19 anos.

A sua morte suscitou várias reações no panorama político.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou o seu “desaparecimento precoce”, enquanto o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, destacou a “marca de humanismo, assertividade e elevação pessoal” que deixou na democracia.

Colegas do CDS-PP, como João Almeida e Paulo Núncio, recordaram a sua dedicação às causas sociais, a sua generosidade e o seu “enorme sentido cívico”, sublinhando que era respeitada por todos os quadrantes políticos.

O antigo presidente do parlamento, o socialista Eduardo Ferro Rodrigues, manifestou-se chocado com a morte de “uma amiga” que “sempre honrou o Parlamento”.

Licenciada em Direito pela Universidade de Lisboa, Teresa Caeiro, também conhecida por “Tegui”, iniciou a sua carreira política no final dos anos 1990 como assessora jurídica do grupo parlamentar do CDS-PP, a convite de Paulo Portas. Foi eleita deputada pela primeira vez em 2002, ano em que também foi nomeada governadora civil de Lisboa.

Integrou o governo de Durão Barroso como secretária de Estado da Segurança Social e, mais tarde, o executivo de Pedro Santana Lopes como secretária de Estado das Artes e dos Espectáculos.

Foi ainda vice-presidente da Assembleia da República durante três legislaturas.

Após sair do parlamento, trabalhou como jurista na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Recentemente, em julho, após 30 anos de militância, anunciou a sua desvinculação do CDS-PP, alegando que o projeto do partido não a mobilizava.

Estava previsto que integrasse a Comissão Política da candidatura de Marques Mendes a Presidente da República.

Teresa Caeiro foi casada com Vasco Rato, com quem teve um filho, e também com Miguel Sousa Tavares.

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