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Lançamento do Livro de João Miguel Tavares sobre José Sócrates

O jornalista João Miguel Tavares lança o primeiro volume de uma trilogia sobre José Sócrates, analisando não apenas o percurso do ex-primeiro-ministro, mas também as fragilidades de um país que permitiu a sua ascensão ao poder.
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O jornalista e comentador político João Miguel Tavares lança esta terça-feira o livro “José Sócrates - Ascensão”, editado pela Dom Quixote.

A obra, que resulta de quase dez anos de trabalho, é a primeira de uma trilogia e aborda o percurso do antigo primeiro-ministro desde o seu nascimento até à conquista da primeira maioria absoluta pelo PS, em 2005. O objetivo do autor é explicar como um político com o perfil de Sócrates conseguiu alcançar o cargo mais poderoso do Estado e nele permanecer durante seis anos, no meio de inúmeros escândalos. Segundo Tavares, as características individuais de Sócrates "seriam irrelevantes se não tivessem encontrado terreno fértil nas fragilidades institucionais do país".

O autor argumenta que o problema nunca foi apenas Sócrates, mas sim o "país que o permitiu e sustentou".

Prova disso, refere, são os resultados eleitorais do ex-líder socialista, como a maioria absoluta de 2005 e a vitória em 2009, quando já estava "rodeado de gravíssimas suspeitas".

Tavares sublinha que não foram os escândalos que o derrubaram, mas sim a crise económica e a chegada da 'troika', sugerindo que, sem a bancarrota, Sócrates poderia ter continuado no poder. O livro, que recorre apenas a informação tornada pública, visa demonstrar que sempre existiram dados que permitiam traçar o perfil de Sócrates e identificar padrões que o tornavam "impróprio para desempenhar o cargo de primeiro-ministro".

No entanto, essa informação não circulou nem teve o impacto devido.

Tavares elenca várias "falhas coletivas e institucionais" que contribuíram para a sua ascensão, incluindo o "sectarismo partidário, falta de independência da justiça, falta de escrutínio da comunicação social" e o "excesso de tribalismo de muitos comentadores". Adaptando uma citação de Eduardo Lourenço, Tavares descreve o fenómeno socrático como uma "doença vivida como saúde" por Portugal, inserida numa "mecânica de dissimulação que o país está longe de ter ultrapassado".

Após este primeiro volume, que originalmente se chamaria 'José Sócrates Nunca Existiu - O homem que nos enganou e o país que se deixou enganar', seguir-se-ão mais dois: 'Poder', sobre os seus seis anos como primeiro-ministro, e 'Queda', dedicado à sua detenção, acusação e julgamento no âmbito do processo Marquês.

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