
Acusação Federal Contra John Bolton, Crítico de Trump



John Bolton, que serviu como Conselheiro de Segurança Nacional durante o primeiro mandato de Donald Trump, foi indiciado por um grande júri federal em Maryland, enfrentando um total de 18 acusações criminais. As acusações dividem-se em oito por transmissão de informações de defesa nacional e dez por retenção das mesmas, podendo resultar numa pena máxima de 10 anos de prisão por cada acusação. Com 76 anos, Bolton torna-se o terceiro adversário político de Trump a ser acusado judicialmente em menos de um mês, sucedendo ao ex-diretor do FBI, James Comey, e à procuradora Letitia James. A acusação formal surge após o FBI ter realizado buscas à sua casa em Maryland e ao seu escritório em Washington a 22 de agosto.
Segundo o Departamento de Justiça, Bolton terá partilhado mais de mil páginas de informações confidenciais com duas pessoas não autorizadas, que seriam seus familiares.
O diretor do FBI, Kash Patel, afirmou que a investigação revelou que Bolton utilizou contas pessoais online para transmitir os dados e guardou os documentos na sua residência, em violação da lei federal. A procuradora-geral, Pamela Bondi, sublinhou que "ninguém está acima da lei".
A relação entre Bolton e Trump deteriorou-se devido a divergências sobre política externa, culminando na saída de Bolton em setembro de 2019. A tensão aumentou com a publicação do livro de Bolton, ‘The Room Where It Happened’, que continha críticas severas a Trump e cuja publicação a administração tentou impedir, alegando que comprometia a segurança nacional. Bolton já tinha anteriormente acusado a administração de ser uma "presidência de retaliação", mencionando que Trump lhe retirou a proteção dos Serviços Secretos.
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