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Suspensão de Jimmy Kimmel e o Debate sobre a Liberdade de Expressão nos EUA

A suspensão do apresentador Jimmy Kimmel pela ABC, alegadamente sob pressão da administração Trump, desencadeou um intenso debate nos Estados Unidos sobre a liberdade de expressão e a potencial violação da Primeira Emenda.
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A suspensão por tempo indeterminado do programa “Jimmy Kimmel Live!” pelo canal ABC, detido pela Disney, gerou uma forte contestação nos Estados Unidos, levantando preocupações sobre censura e a liberdade de imprensa. A decisão da ABC surgiu depois de o comediante ter comentado o assassínio de Charlie Kirk, ativista de extrema-direita, e na sequência de declarações do presidente da Comissão Federal de Comunicações (FCC), Brendan Carr, que alertou que as empresas deveriam tomar medidas em relação a Kimmel para evitar a intervenção do regulador. Analistas políticos e especialistas em Direito, como Thomas Holyoke e Eugene Volokh, consideram que a pressão governamental sobre o canal de televisão pode constituir uma violação da Primeira Emenda da Constituição dos EUA, que protege as liberdades de expressão, imprensa e reunião.

Os especialistas citam um precedente do Supremo Tribunal no caso NRA vs. Vullo, que impede os responsáveis governamentais de coagir entidades privadas para punir ou suprimir opiniões desfavoráveis ao governo.

O próprio Presidente Donald Trump ameaçou retirar as licenças de transmissão aos canais de televisão que o criticassem, intensificando o debate sobre um alegado abuso de poder por parte da FCC.

Este episódio acontece dois meses após o cancelamento do programa de Stephen Colbert na CBS, do qual Trump também se queixara.

O assassínio de Charlie Kirk foi ainda o pretexto para Trump classificar o movimento de extrema-esquerda Antifa como uma organização terrorista. A suspensão de Kimmel provocou protestos, com manifestantes a acusarem a administração de opressão e fascismo. Vários humoristas e apresentadores norte-americanos, incluindo Jon Stewart, Stephen Colbert e Jimmy Fallon, manifestaram publicamente a sua solidariedade com Kimmel e defenderam a liberdade de expressão.

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