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A Dupla Função de Montenegro na Campanha Autárquica

A campanha para as eleições autárquicas é marcada pelo debate em torno da dupla função de Luís Montenegro como primeiro-ministro e líder do PSD. Enquanto o próprio defende uma separação cuidadosa de papéis, a oposição acusa-o de se aproveitar do cargo governativo.
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Luís Montenegro tem estado no centro das atenções na campanha para as eleições autárquicas devido à sua dupla condição de primeiro-ministro e presidente do PSD.

O próprio garante que tem sido "comedido e cuidadoso" para não confundir os seus dois papéis, assegurando que o Governo não entra na campanha. No entanto, admite que não é uma tarefa fácil e que a sua vontade como líder partidário é "indissociável" da de chefe do Governo.

Esta posição tem sido alvo de críticas por parte da oposição.

O líder do PS, José Luís Carneiro, escolheu a terra natal de Montenegro para lhe pedir mais "humildade" na governação e mais diálogo com o PS em detrimento do Chega. Já André Ventura, líder do Chega, acusa o primeiro-ministro de "aproveitamento descarado da governação e confusão com as autárquicas".

Ventura afirmou ainda que o objetivo do seu partido é ganhar presidências de câmara, considerando uma derrota se não o conseguir.

No terreno, Montenegro tem participado ativamente em ações de campanha, como em Amares, ao lado do candidato Emanuel Magalhães, e no Entroncamento, para apoiar Rui Madeira (PSD/CDS), onde o PSD perdeu por apenas 65 votos nas últimas eleições.

O seu envolvimento é visto como um esforço para obter uma vitória eleitoral para o partido.

Contudo, na Madeira, o presidente do governo regional, Miguel Albuquerque, considerou que a presença de Montenegro não é necessária, elogiando a "excelente campanha" dos candidatos da coligação PSD/CDS-PP na região. Outros líderes partidários também marcam presença na campanha.

José Luís Carneiro esteve na Nazaré a alertar para os partidos de "discurso fácil", Mariana Leitão (Iniciativa Liberal) manifestou a esperança de ver propostas do seu partido no Orçamento do Estado, Nuno Melo (CDS-PP) defendeu o candidato Pedro Duarte para o Porto e Paulo Raimundo (PCP) afirmou em Matosinhos que "o povo não come PIB".

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