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Viagens de Luxo e Contas Secretas: As Despesas de Sócrates em Foco na Operação Marquês

O antigo primeiro-ministro José Sócrates gastou cerca de 15 mil euros em duas viagens recentes aos Emirados Árabes Unidos, um valor que corresponde a aproximadamente metade da sua pensão vitalícia anual, enquanto continua a recusar revelar a sua situação económica no âmbito do processo Operação Marquês.
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O antigo primeiro-ministro José Sócrates despendeu perto de 15 mil euros em duas viagens aos Emirados Árabes Unidos, realizadas entre 11 e 25 de novembro. O valor corresponde a cerca de metade da sua pensão vitalícia anual, que, segundo a imprensa, ascende a aproximadamente 26.600 euros, calculada com base num valor líquido mensal de 1.900 euros a 14 meses. As despesas incluíram voos em classe executiva, que ultrapassaram os 10 mil euros, além de custos com alojamento e alimentação em Abu Dhabi e no Dubai.

O próprio Sócrates enviou cópias dos bilhetes às redações para comprovar que não infringiu o limite legal de ausência do país por mais de cinco dias consecutivos sem comunicação ao tribunal. Em paralelo com estas despesas, o ex-governante recusa-se a fornecer à Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais os seus dados económicos e sociais para a elaboração de um relatório no âmbito do julgamento da Operação Marquês.

Sócrates argumentou que não pretende partilhar a sua vida privada com o Estado, sublinhando que a entrega desta informação é facultativa para os arguidos.

A sua pensão vitalícia foi atribuída em junho de 2016 com um valor bruto inicial de 2.372 euros mensais, mas o montante atual não é divulgado pela Caixa Geral de Aposentações. Num comunicado, o antigo primeiro-ministro criticou o Ministério Público pelas suspeitas de perigo de fuga, considerando-as ridículas. O julgamento da Operação Marquês será retomado a 6 de janeiro de 2026, com audições de testemunhas como Guilherme Dray, Vítor Escária e Pedro Ferreira Neto agendadas para o dia 14 do mesmo mês.

Sócrates passou a ser representado por um novo advogado, José Preto, a quem a juíza concedeu dez dias para analisar o processo, apesar de este ter solicitado cinco meses e meio.

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