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Condenação pela morte de cidadão cabo-verdiano nos Açores

Um jovem foi condenado a uma pena de prisão pela morte de um homem cabo-verdiano na ilha do Faial, num caso em que o tribunal afastou a motivação de ódio racial.
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Um jovem de 24 anos foi condenado pelo Tribunal de Angra do Heroísmo, nos Açores, a uma pena de prisão de sete anos e dez meses pela morte de Ademir Moreno, um cidadão natural de Cabo Verde. O crime ocorreu em março de 2024, na cidade da Horta, ilha do Faial. Ademir Moreno foi agredido à porta de uma discoteca, tendo caído inanimado na via pública com um hematoma craniano, o que resultou na sua morte no Hospital da Horta.

Durante o julgamento, o coletivo de juízes considerou que não ficou provada a acusação de "ódio racial", que constava do processo do Ministério Público.

O tribunal concluiu que a agressão ocorreu porque a vítima interferiu numa briga entre mulheres.

O caso gerou uma forte reação na comunidade local, levando à realização de uma manifestação antirracista na ilha do Faial, que juntou mais de duzentas pessoas em solidariedade para com a vítima e em repúdio por atos de violência contra imigrantes.

O julgamento, que teve lugar na ilha Terceira, foi marcado pela divergência entre a acusação e a defesa quanto à motivação do crime.

Além da pena de prisão, o arguido, que também foi acusado de não prestar auxílio à vítima, foi condenado a pagar uma indemnização à mulher e à filha de Ademir Moreno, nos valores de 180 mil e 195 mil euros, respetivamente.

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