
Aumento do Crédito à Habitação entre os Jovens



Segundo dados do Banco de Portugal (BdP), o peso dos jovens até 35 anos no novo crédito para habitação própria permanente aumentou significativamente. Após a isenção de IMT e Imposto do Selo em agosto de 2024, a sua quota subiu de 44% para 53%.
Com a introdução da garantia do Estado em 2025, este valor atingiu os 59% nos primeiros oito meses do ano.
O montante acumulado de novos contratos atingiu 12.000 milhões de euros até agosto de 2025, face a 8.200 milhões no período homólogo. Deste total, os jovens contrataram 7.100 milhões de euros, mais do dobro do registado em 2024. Em contrapartida, os mutuários com mais de 35 anos contrataram 4.900 milhões de euros, um ligeiro aumento de 200 milhões. O montante médio do crédito concedido também cresceu de forma mais acentuada para os jovens, aumentando 43% para 192,6 mil euros em agosto de 2025, face a dezembro de 2023. Para os mutuários mais velhos, o aumento foi de 25%, para 159,2 mil euros. O preço médio da habitação adquirida pelos jovens subiu 8% nos primeiros oito meses de 2025, para 235,7 mil euros. Apesar de comprarem casas com um preço médio inferior ao dos restantes mutuários (275,4 mil euros), os jovens recorrem mais ao financiamento. O montante dos seus créditos representava 82% do preço de aquisição, contrastando com os 58% observados nos mutuários com mais de 35 anos, evidenciando menor recurso a capitais próprios. Este dinamismo reflete-se no ‘stock’ total de crédito à habitação, que alcançou 107.100 milhões de euros, com 23% a pertencer a jovens. O crescimento homólogo do ‘stock’ foi de 8,4%, sendo que os jovens foram responsáveis por quase toda essa variação, com o seu contributo a passar de 2,7 pontos percentuais em junho de 2024 para 8,2 pontos em agosto de 2025.
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