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Caso Epstein: Novas Revelações Judiciais Abalam Esfera Pública e Política

A quebra do sigilo judicial sobre os ficheiros do caso de crimes sexuais de Jeffrey Epstein, ordenada por vários juízes norte-americanos, promete novas revelações que continuam a implicar figuras públicas e a agitar o cenário político dos Estados Unidos.
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Uma série de decisões judiciais nos Estados Unidos ordenou, pela terceira vez em poucos dias, o levantamento do segredo de justiça sobre documentos relacionados com o caso de crimes sexuais do consultor financeiro Jeffrey Epstein.

As decisões, tomadas por juízes em Nova Iorque e na Florida, como Richard Berman e Paul Engelmayer, baseiam-se numa nova lei, aprovada pelo Congresso e promulgada pelo Presidente Donald Trump, que visa garantir maior transparência no processo.

A lei exige que o Departamento de Justiça divulgue, até 19 de dezembro, todos os documentos não-confidenciais relativos a Ghislaine Maxwell, cúmplice de Epstein, e a outras pessoas envolvidas. Os ficheiros a serem tornados públicos incluem transcrições de depoimentos recolhidos por um grande júri, registos financeiros e notas de entrevistas com vítimas. Ghislaine Maxwell, ex-companheira de Epstein, foi condenada em dezembro de 2021 por tráfico sexual de menores e cumpre uma pena de 20 anos de prisão. Apesar da expectativa, não há garantias de que os novos documentos contenham revelações inéditas, e a data e forma exatas da sua divulgação pelo Departamento de Justiça permanecem incertas.

O caso continua a ter um forte impacto na política norte-americana.

Democratas no Congresso divulgaram mensagens eletrónicas atribuídas a Epstein que alegavam contactos entre vítimas de tráfico sexual e Donald Trump, alegações que a Casa Branca rejeitou, acusando os opositores de difamação. O próprio Trump, que anteriormente prometera revelações, classifica agora o caso como "uma farsa" orquestrada pelos democratas.

Entre as figuras públicas mencionadas nos ficheiros está a Princesa Sofia da Suécia, que se terá encontrado com Epstein em Nova Iorque no início dos anos 2000.

Jeffrey Epstein foi detido em julho de 2019 por acusações de exploração sexual de menores, mas o processo não foi concluído devido ao seu suicídio na prisão em agosto do mesmo ano.

A sua morte alimentou teorias da conspiração de que teria sido assassinado para proteger figuras públicas proeminentes.

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